Saiba como as empresas estão reduzindo a latência e crescendo o processamento com Data Centers Edge

Nos próximos anos, o mundo espera vivenciar um crescimento exponencial da Internet das Coisas (IoT), da inteligência artificial (IA) e de outras tecnologias emergentes que têm gerado uma demanda por processamento de dados em tempo real e a busca pela redução significativa da latência.

Neste cenário, os Data Centers Edge surgiram como uma solução eficiente para atender a essas necessidades da indústria 4.0 e dos mais diferentes setores da economia.

Em contraste com os tradicionais Data Centers centralizados, essas instalações de processamento de dados são instaladas perto dos usuários finais e dispositivos de origem dos dados.

Com isso, possibilitam processar dados de forma mais rápida e eficiente, reduzindo a distância que as informações precisam percorrer e, consequentemente, diminuindo a latência, ou seja, o “delay” de comunicação.

Uma latência baixa é crucial em aplicações críticas, como na automação de processos industriais, telemedicina, jogos online e sistemas de segurança. Basta imaginar como seria uma cirurgia à distância se houvesse delay de comunicação.

Com a computação acontecendo mais perto dos usuários, as empresas podem oferecer experiências mais rápidas e responsivas.

Por exemplo, em um cenário de IoT, sensores em uma fábrica enviam dados para um Data Center Edge localizado nas proximidades ou on-premises, onde os dados são processados em tempo real para monitoramento e ajustes instantâneos.

Porém, não é só a velocidade da comunicação que conta quando falamos em edge, como veremos a seguir!

 

Usando o edge para elevar a capacidade de processamento

 

Muitas corporações estão capilarizando suas redes por meio da instalação de Data Centers Edge de menor porte perto de suas aplicações. Com isso, elevam a resiliência da infraestrutura, garantindo mais agilidade e potência às suas operações de TI.

Em uma indústria ou corporação com diversas unidades espalhadas pelo Brasil, por exemplo, essa estratégia pode conectar o Data Center central a diversos sites menores distribuídos pelos pontos de aplicação, junto às plantas fabris com automação de processos, por exemplo.

Essa distribuição de pontos de processamento elimina o gargalo que pode ocorrer caso haja uma falha ou lentidão em um único Data Center centralizado.

Isso é especialmente importante em situações onde a latência de milissegundos pode fazer uma grande diferença, como no controle de sistemas de trânsito inteligente ou na automação industrial. Saiba mais sobre ela no link abaixo!

 

DATA CENTERS NA INDÚSTRIA 4.0: como preparar seu Data Center para a digitalização da indústria 4.0?

 

Elevando o processamento

 

Além de reduzir a latência encurtando distâncias, os Data Centers Edge também aumentam a capacidade de processamento, permitindo às corporações lidarem com volumes massivos de dados de maneira mais eficiente.

Em vez de investir em grandes expansões de Data Centers centrais, as empresas podem adicionar mais unidades de Edge para aumentar a capacidade de processamento conforme necessário.

Ao realizar o processamento local de dados, essas unidades aliviam a carga dos Data Centers principais. Isso não só melhora a eficiência, mas também libera largura de banda na rede para outras operações, reduzindo a necessidade de transferência de grandes volumes de dados através de longas distâncias.

 

Escalabilidade

 

A arquitetura distribuída dos Data Centers Edge também permite que as empresas escalem suas operações de forma mais flexível.

Com dados e processamento distribuídos em vários locais, as corporações podem se proteger melhor contra falhas e interrupções.

Se um Data Center Edge sofrer uma falha, outros podem continuar operando, garantindo a continuidade dos serviços.

 

O que diferencia uma estratégia de descentralização tradicional de uma estratégia edge?

 

A descentralização é uma estratégia que será cada vez mais implantada por grandes organizações para garantir essa versatilidade e redundâncias que ajudam a melhorar o desempenho da infraestrutura corporativa.

Um exemplo dessa estratégia está sendo implantada pelo IBGE. Recentemente, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística implantou um novo Data Center, construído pela Zeittec na sede do instituto, no Rio de Janeiro.

Essa infraestrutura – responsável pelo processamento do Censo Demográfico 2022, foi conectada a outros dois Data Centers menores, um em São Paulo e outro também no Rio.

E agora, esta rede corporativa está sendo descentralizada com a instalação de microdatacenters, racks autônomos que a Zeittec está implantando nas unidades do IBGE em vários estados do Brasil. Saiba mais sobre essa solução no vídeo abaixo!

 

 

Com essa estratégia, o IBGE terá uma rede mais rápida e eficiente em termos de velocidade e resiliência operacional.

A diferença principal de uma estrutura como essa para uma estratégia edge propriamente dita está nos requisitos de rede e processamento utilizados.

Em geral, em redes corporativas edge, esses recursos são selecionados para atender operações específicas de baixa latência com ultravelocidade e alta largura de banda.

 

Por isso, no Data Center Edge

 

  • A arquitetura de rede é otimizada utilizando conexões diretas com redes 5G, fibra ótica e outras tecnologias avançadas.
  • Frequentemente, são implementandos múltiplos níveis de backup e failover para garantir alta disponibilidade e continuidade de serviços.
  • Os sites são relativamente pequenos, mas geralmente projetados para serem facilmente escaláveis.
  • Não estão só perto, são estrategicamente posicionados próximos a usuários finais ou dispositivos para minimizar a latência e melhorar a velocidade de resposta.
  • São frequentemente construídos com soluções modulares que podem ser rapidamente implantadas e integradas com a infraestrutura existente.

 

Já nas estratégias de descentralização mais convencional, as redes utilizam links de comunicação de alta velocidade, mas não necessariamente otimizados para latência ultra baixa.

Os sites geralmente são menores que os edge, e podem estar localizados em várias partes da organização para atender às necessidades específicas de diferentes departamentos ou locais geográficos.

Podem ser construídos dentro de salas ou gabinetes existentes, usando racks padrão. E, muitas vezes, utilizam sistemas de energia e resfriamento menos robustos, já integrados de fábrica.

Portanto, enquanto a descentralização com microdatacenters dá suporte a operações de TI distribuídas dentro de uma organização, melhorando a eficiência e a resiliência dos serviços internos, a estratégia edge atende a necessidades de processamento de dados em tempo real, especialmente para aplicações de IoT, veículos autônomos, realidade aumentada/virtual e outros casos de uso que exigem respostas rápidas e baixa latência, exigindo redes personalizadas para isso.

Qual tipo de infraestrutura escolher? Tudo depende das aplicações e das necessidades específicas da sua empresa. Para implementá-las com segurança e do jeito certo, clique aqui e conte com o time da Zeittec!

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