DATA CENTERS NA INDÚSTRIA 4.0: como preparar seu Data Center para a digitalização da indústria 4.0?

Os Data Centers ocupam um papel central na indústria 4.0, assumindo uma função que vai muito além de simplesmente abrigar as operações de TI das corporações com segurança.

Isso porque as “indústrias inteligentes” são focadas em aperfeiçoar seus processos continuamente para aumentar a  eficiência, a produtividade e a competitividade.

E fazem isso criando uma rede digital que conecta máquinas, sistemas e pessoas, utilizando ferramentas como a automação, robótica, IA, IoT e big data para monitorar, avaliar e gerar insights sobre processos, produtos e serviços.

Todas essas operações demandam sistemas informatizados com a geração contínua de grandes quantidades de dados.

Em outras palavras, na indústria 4.0 tudo é baseado em informações que precisam ser processadas, armazenadas ​​e protegidas com disponibilidade de acesso 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias por ano.

E no coração de tudo isso está o Data Center, que fornece o suporte necessário à digitalização industrial por meio de uma infraestrutura robusta e preparada para demandas crescentes.

Mas como preparar o seu Data Center para a quarta revolução industrial? O que você ganha com isso e quais são as tendências tecnológicas para construir uma infraestrutura de TI que seja funcional?

É o que explicaremos neste artigo! Você saberá como a sua indústria pode crescer investindo em automação e digitalização, e como equipar seu Data Center para a disrupção tecnológica sem volta que vivemos.

Confira o índice do post e boa leitura!

 

Qual é o papel do Data Center na indústria 4.0?

 

Na indústria 4.0, os modelos de negócio ganham novas formas de operação.

Máquinas e sistemas estão conectados em rede, permitindo a utilização de plataformas de gestão e monitoramento contínuo da linha de produção.

Com ferramentas de analyticsbig data, IA e machine learning, dados são coletados a todo momento e estruturados para orientar decisões em tempo real.

E isso permite que os processos sejam frequentemente aperfeiçoados para personalizar produtos, melhorar a experiência do cliente e automatizar operações com ganhos em eficiência e competitividade.

Nesse cenário, o Data Center da indústria 4.0 não atua apenas de modo passivo abrigando, processando e transmitindo os dados da corporação com eficiência e segurança.

Mais do que isso:

 

  • Ele está inserido nos próprios processos de gestão e operação da planta industrial, envolvendo todos os setores da cadeia produtiva.
  • Particida da fabricação dos produtos, da logística e da cadeia de supply chain.
  • Está inserido em sistemas administrativos, de monitoramento e de segurança.
  • E faz a análise de dados sobre o comportamento do consumidor, permitindo aos gestores planejar produtos e serviços que o atendam de modo personalizado.
  • Tem ainda a missão de possibilitar downloads de grandes pacotes de dados a todo momento, com transmissão instantânea.

 

Portanto, se a sua indústria está inserida ou pretende entrar na economia 4.0, é fundamental que você tenha um Data Center com alta capacidade de armazenamento, que possa crescer de modo escalável e possua uma infraestrutura de rede com alta performance.

 

A tecnologias que o Data Center da indústria 4.0 precisa suportar

 

Hoje, a economia global gira em torno da quarta revolução industrial, que é sustentada por Data Centers de última geração, permitindo a conexão dos consumidores a serviços que podem ser acessados a qualquer hora e de qualquer local.

Veículos autônomos, robôs que realizam serviços domésticos, IA nos ajudando a pesquisar o que comprar a partir de um smartphone: tudo é digital na realidade que vivemos.

Esse cenário pressiona as corporações a adotarem modelos de produção e arranjos mais flexíveis e econômicos.

Na indústria 4.0, isso tem sido feito por meio da adoção de um mix de tecnologias digitais que permitem automatizar processos e monitorar dados em tempo real para tomar decisões ágeis, elevar a produtividade e a qualidade, melhorando a experiência do cliente.

Veja agora quais são essas tecnologias, e como elas dependem de Data Centers preparados para processar grandes volumes de dados, fornecendo à indústria 4.0 respostas instantâneas e sem falhas!

 

IoT industrial 

 

A Internet das Coisas (Internet of Things) permite que dispositivos físicos conectados à internet e dotados de  sensores embutidos criem um sistema de computação.

Esses objetos ou “things” podem interagir entre si. A IoT, conectada à rede 5G, permite a fabricação de produtos que dependem de comunicação instantânea, como os veículos autônomos.

Os sensores presentes nesses veículos enviam dados sobre o trânsito, a localização, as rotas e os obstáculos a todo momento.

Esses dados viajam na nuvem pela rede 5G até o computador que os processa, compara com um “mapa” prévio de requisitos já programados e realiza a tomada de decisão em tempo real.

Nesse contexto, o Data Center armazena os dados dos produtos que a indústria 4.0 fabrica e, ao mesmo tempo, serve de base para que a IoT controle os próprios processos industriais.

Algumas aplicações da IoT  na indústria 4.0 e na economia digital são:

 

  • Agricultura, no monitoramento da safra e na execução de comandos à distância.
  • Logística comercial
  • Indústria automotiva, que poderá desenvolver carros cada vez mais inteligentes, sem motorista e com comando de voz.
  • Na saúde, onde possibilitará procedimentos médicos à distância utilizando aparelhos IoT e robótica.
  • Telecomunicações, com o aprimoramento de serviços.
  • Automação industrial, com a utilização e equipamentos com IoT que reduzem a mão de obras e tornam a operação mais rápida e eficiente.
  • Indústria de eletroeletrônicos, com a criação de produtos inteligentes acionados por voz ou sensores.
  • Construção Civil, com edificações inteligentes.
  • Gestão urbana, com sensores para monitoramento e automatização de transporte, iluminação pública, segurança e outros aspectos das cidades inteligentes.

 

A IoT industrial permite reunir e analisar dados de toda a cadeia produtiva, da planta até o consumidor, possibilitando adotar processos produtivos mais flexíveis e eficientes para melhorar a qualidade e reduzir custos dos produtos.

Para isso, o Data Center da indústria 4.0 precisa ser preparado para processar grandes cargas de dados e transmiti-las instantaneamente.

 

Inteligência Artificial (IA) 

 

Na quarta revolução da indústria, a inteligência artificial tem sido empregada em uma ampla gama de soluções.

Ela está inserida em máquinas e sistemas, conectando toda a cadeia industrial e envolvendo todos os setores.

Por exemplo, está presente em transações financeiras, no controle e monitoramento de tráfego da cadeia logística, em controles automáticos da linha de produção e nos sistemas de segurança e proteção.

Por isso, no Data Center da indústria 4.0, grandes pacotes de dados gerados por inteligência artificial e machine learning (aprendizado de máquina) são armazenados em servidores especializados, muitos deles equipados com aceleradores.

As redes conectadas ao Data Center para transmitir esses dados precisam ter largura de banda suficiente para suprir todo esse ecossistema.

 

Big Data, Analytics e Machine Learning em Data Centers na indústria 4.0

 

A conexão de máquinas e sistemas industriais ao Data Center por redes físicas e Wi-Fi possibilita que dados sejam recolhidos a todo momento para análise.

Isso é feito por meio de softwares que replicam a capacidade humana de analisar dados, racionalizando a tomada de decisões para automatizar processos, equipamentos e dispositivos.

Assim, big data e analytics avaliam a própria atividade industrial em toda a cadeia produtiva, permitindo personalizar produtos e serviços de acordo com as exigências e tendências do mercado consumidor.

Aqui entra o machine learning – o aprendizado de máquina, onde sistemas orientam os computadores a aprenderem com a análise de dados.

É assim que a Indústria 4.0 permite controlar e analisar sua operação aproveitando dados instantâneos para aumentar a produtividade, melhorar os processos e impulsionar o crescimento.

 

Aplicação prática

 

Um exemplo está na cadeia de supply chain. Por meio da análise de dados, analytics e machine learning, os sistemas industriais podem prever as demandas e dimensionar a linha de produção, automatizando a logística para reduzir custos e tornar a cadeia produtiva mais eficiente.

A aplicação da informação em tempo real envolve alto volume de dados provenientes de vários locais conectados à rede corporativa.

Os sistemas de big data e analytics transformam esses dados em informações organizadas que orientam a tomada de decisões, muitas vezes quase instantaneamente.

As ferramentas de aprendizagem de máquina permitem utilizar essas análises para tomar decisões e tornar a indústria mais competitiva, atendendo aos anseios dos consumidores com maior precisão.

Mas, para isso, a indústria 4.0 precisa de Data Centers projetados para processar e transmitir dados instantâneos em tempo integral, além de armazená-los com segurança.

A infraestrutura de TI precisa também ser flexível para atender demandas em constante mudança, pois com os dados orientando máquinas, processos e negócios, novos produtos e serviços podem surgir a todo momento.

 

Simulação virtual de processos – “digital twinning”

 

A criação de “gêmeos digitais” (digital twins) permite simular processos em ambiente virtual, para avaliar como será o funcionamento de uma nova atividade ou produto na planta industrial.

Na geminação digital, cada característica física do processo de fabricação é representada virtualmente por um “gêmeo digital” feito em modelagem CAD.

Pode-se simular, por exemplo, como será o comportamento de um novo produto ou motor que a indústria está projetando.

Neste caso, o gêmeo digital simulará resultados de aspectos como o tempo de vida, desempenho, comportamento do motor em variados tipos de terreno.

Todas as variáveis envolvidas no produto ou processo em desenvolvimento são analisadas, permitindo melhorar o planejamento e prevenir problemas.

Isso ajuda a nortear todo o projeto e a testá-lo antes que o produto entre na linha de produção, elevando as chances de sucesso.

Baseado na geminação digital, a simulação de processos reduz os custos de implantação e manutenção, detectando possíveis falhas e diminuindo o consumo de matéria-prima.

O software de simulação utiliza parâmetros prévios de programação e os compara com cada nova atividade, o que demanda grande volume de dados.

Muitos deles são sigilosos, e precisam ser armazenados em segurança no Data Center corporativo industrial.

Para suportar esses recursos, o Data Center da indústria 4.0 precisa oferecer baixa latência e comunicação de dados ultrarrápida em redes de alta performance.

 

Sistemas cyberfísicos

 

Baseados em IoT e no conceito de digital twins, esses sistemas são realizados por sensores embutidos em determinadas máquinas para gerar dados sobre o seu funcionamento em tempo real.

Os softwares embarcados nas máquinas se comunicam com computadores, plataformas ou smartfones integrados à rede para monitorar e controlar os processos físicos das indústrias 4.0.

Nesse ambiente digital, os sitemas cyberfísicos criam uma réplica virtual (“digital twin” ou “gêmeo digital), da máquina ou do ambiente físico, permitido analisar as atividades da indústria e gerar dados que ajudam a embasar uma tomada de decisões assertiva.

O controle dos gêmeos físicos por meio de gêmeos digitais acessados on-line por computadores, tablets ou celulares é utilizado pela indústria 4.0 nas operações complexas.

Especialmente por indústrias que produzem bens e serviços críticos em setores como metalmecânica, óleo e gás, geração e distribuição de energia elétrica e aviação.

 

Realidade Aumentada

 

Utilizando uma câmera com sensores de movimento, a realidade aumentada insere elementos virtuais em um cenário real.

Por exemplo, uma indústria 4.0 pode realizar um treinamento de novos colaboradores onde a câmera grava o ambiente real de um setor da fábrica e um software insere nas imagens o passo a passo da boa execução.

 

Impressão em 3D

 

A chamada “manufatura aditiva” produz peças industriais como componentes de veículos ou eletroeletrônicos, ferramentas, próteses que substituem partes do corpo humano.

A técnica permite também reproduzir grandes objetos reais que são escaneados para fabricar maquetes e miniaturas.

A utilização de impressoras 3D reduz o consumo de matérias-primas.

 

Data Centers na indústria 4.0

 

Robótica e Automação na indústria

 

Potencializada pela evolução de tecnologias como 5G, IoT e IA, a utilização de robôs aumenta ano a ano na indústria 4.0.

De acordo com o último Relatório Mundial de Robótica da Federação Internacional de Robótica (IFR), países em todo o mundo estão investindo muito em automação para se manterem competitivos.

“O uso da robótica e da automação está crescendo a uma velocidade de tirar o fôlego” – diz, no relatório, a presidente da IFR, Marina Bill.

O objetivo da automação é aumentar a produtividade, a qualidade e a competitividade, elevar a segurança do ambiente de trabalho e reduzir custos operacionais e desperdícios. Além de reduzir o problema global de falta de mão de obra na indústria.

Com esse foco em mente, os setores industriais que mais implantaram robôs em suas linhas de produção foram:

 

  1. Indústria eletrônica, com 137.000 instalações em todo o mundo em 2021.
  2. Indústira automotiva — com 119.000 instalações de robôs para montagem, pintura e soldagem.
  3. Indústria metalúrgica — com 64.000 novas instalações de robôs.
  4. Indústira de plásticos e produtos químicos — 000 instalações de robôs em 2021.
  5. Indústria alimentícia — 000 unidades utilizadas principalmente em setores de separação, embalagem e distribuição.

 

A robótica vem crescendo também em áreas como a indústria farmacêutica e nos hospitais, onde robôs já são empregados para realizar cirurgias e procedimentos remotos com alto nível de precisão, além de auxiliar a reabilitação de pacientes com a fisioterapia robótica.

A automação residencial também é um mercado em expansão, com robôs e equipamentos inteligentes para controlar sistemas domésticos de climatização, vigilância, som, limpeza e outras atividades.

 

Robótica colaborativa em Data Centers na indústria 4.0

 

Outro campo de expansão na indústria 4.0  é a robótica colaborativa, onde os robôs são controlados por sistemas de computador para interagir com o ambiente industrial e com o ser humano em tempo real.

Literalmente, os “cobots” trabalham em conjunto com pessoas na execução de tarefas, utilizando machine learning para aprender e tomar decisões.

Com isso, eles reduzem o tempo de entrega de pedidos em até 50%, já que não se cansam, não tiram férias e não ficam doentes.

Por isso, os robôs colaborativos são cada vez mais empregados em processos de manufatura e solgadem de indústrias automotivas, de cosméticos e na indústria alimentícia, bem como na montagem de placa eletrônicas.

São controlados em tempo real por computadores, e podem se mover e aprender, gerando para isso uma imensa quantidade de dados que precisa ser armazenada e gerenciada em local seguro.

Consequentemente, todos os esforços em prol da automação e robótica elevam a demanda por agilidade, alta capacidade de processamento e otimização de redes nos Data Centers na indústria 4.0.

 

Mas como os Data Centers da indústria 4.0 devem ser?

 

Se você está planejando digitalizar sua indústria, será fundamental reduzir a latência – o tempo entre o envio e a recepção de dados.

E, para isso, possivelmente seu Data Center tenha que ser implantado perto dos usuários  consumidores de dados.

Além disso, ele precisará ser resiliente, possuindo redundâncias elétricas e de climatização para entregar alta disponibilidade.

Precisará resistir a falhas e suportar manutenção concorrente, que pode ser feita sem paralisar as operações.

Sem essa alta disponibilidade, a confiabilidade do Data Center seria reduzida e todo o funcionamento da cadeia produtiva poderia ser afetado.

O Data Center da indústria 4.0 precisa contemplar ainda uma infraestrutura de rede capaz de suportar as demandas de largura de banda e conectividade para atender a uma ampla gama de serviços interconectados. Todas essas características dos Data Centers de última geração preparam as indústrias inteligentes para uma gestão focada em alto desempenho e sempre pronta para mudanças. Veja agora como o mercado está lidando com isso criando novas tendências!

 

Tendências para Data Centers na indústria 4.0

 

Você já sabe que os Data Centers da indústria 4.0 devem processar, armazenar e entregar as informações essenciais à operação industrial com segurança, velocidade e eficiência cada vez maiores.

Nesse sentido, algumas tendências estão ajudando as empresas a projetar infraestruturas de TI com os componentes ideais para suportar a digitalização das indústrias inteligentes. Conheça agora as principais delas.

 

1. Redes de alto desempenho

 

Com uma rede complexa, formada por múltiplos sistemas e dispositivos conectados realizando operações em tempo real, o tráfego de dados aumenta, exigindo maior velocidade e largura de banda.

Por isso, os Data Centers da indústria 4.0 precisam ser equipados com redes de conexão ultrarrápida, que ofereçam alto desempenho e baixa latência.

Prepare seu site para isso aumentando a largura de banda e conectando à infraestrutura de servidores e storage uma  rede com fibras óticas monomodo.

Saiba mais sobre redes e cabeamento para Data Centers clicando na imagem abaixo!

 

Tudo sobre CABEAMENTO ESTRUTURADO PARA DATA CENTERS!

 

Além de apostar em topologia e cabeamento estruturado de alto desempenho, escolha  a nuvem ideal – entre  privada ou híbrida, por exemplo. Isso afetará diretamente o design e os componentes da rede corporativa.

O sistema de comunicação de um Data Center da indústria 4.0 precisa ser flexível para continuar crescendo, confiável e capaz de proporcionar resposta rápida com suporte a dispositivos e sistemas remotos baseados em Edge. Veja como a seguir.

 

2. Data Centers de Borda / Edge Computing

 

Na grande maioria das indústrias com operações automatizadas, a latência é o fator que mais impacta no desempenho de aplicativos e sistemas digitais.Automação, robótica e ações instantâneas de IoT, geminação digital ou monitoramento de processos só funcionam se o tempo entre enviar e receber mensagens for muito curto. Ou seja, se a comunicação dos dados na rede corporativa tiver baixa latência, permitindo respostas praticamente instantâneas.

Nesse sentido, a previsão do mercado é que a indústria com rede 5G e soluções que exigem baixa latência aumente as demandas por Edge Data Centers – Data Centers de Borda.

Essas infraestruturas são instaladas perto dos usuários para reduzir a distância que os dados percorrem e, com isso, o tempo de resposta – a latência.

Sem isso, imagine como seria, por exemplo, o controle de veículos autônomos, drones e redes industriais de monitoramento com sensores ambientais e demais operações de automação baseadas em tempo real!

Para que muitas dessas aplicações sejam possíveis, a latência deve ficar abaixo de cinco milissegundos.

Por isso, o IDC estima que, até 2024, 50% das novas infraestruturas de TI estarão na borda.

Isso demanda a implantação de infraestruturas de processamento de dados localizadas em pontos estratégicos próximos aos usuários e geradores de dados.

Nesse modelo, o Data Center central da indústria 4.0  é conectado a pequenos Data Centers, muitas vezes em contêineres instalados perto das unidades produtivas ou dos usuários de produtos inteligentes e serviços que a indústria 4.0 oferece.

Essa estratégia reduz a latência elevando a velocidade, a estabilidade e a confiabilidade da rede corporativa.

Por isso, a implantação de redes com Data Centers de Borda é tendência não apenas na indústria 4.0. Ela cresce a cada dia também em outros segmentos da economia que se beneficiam de soluções em baixa latência, como hospitais, bancos, comércio varejista e setores da administração pública.

→ Clique na imagem abaixo para saber mais sobre os Data Centers de Borda / Edge!

 

DATA CENTER EDGE: por que ele é tendência em ambientes corporativos?

 

3. Contêineres, Mini e Mobile Datacenters

 

A estratégia de criar redes descentralizadas para reduzir a latência e aumentar a eficiência das aplicações digitais da indústria 4.0 impulsionam a implantação de minidatacenters.

Os minidatacenters são soluções modulares que permitem o crescimento escalável e podem ser implantadas em pequenos espaços.

Por isso, são cada vez mais empregados, tanto por  grandes corporações que os instalam em suas filiais como por pequenas empresas que precisam manter seus dados próximos aos clientes para garantir a qualidade do serviço, por exemplo.

Já os contêineres são soluções muito flexíveis, transportáveis e escaláveis que colaboram com as estratégicas de edge computing das indústrias 4.0.

Possuem todos os requisitos de um Data Center convencional, mas com a versatilidade de poderem ser implantados tanto em ambientes indoor como outdoor, com baixo custo e construção rápida.

São infraestruturas de TI completas em contêineres de aço. Podem ser acrescentadas a outros Data Centers ou levados de local a outro, permitindo que as indústrias 4.0 aumentem seu poder de processamento para atender novas demandas de modo ágil.

Por isso, esses Data Centers compactos são tendência tanto na indústria de ponta como em setores como o de saúde, tecnologia e comércio.

São tendência também no agronegócio, já que a indústria agrícola utiliza cada vez mais recursos como 5G, big data, IoT e edge computing para controlar o plantio e na administração das fazendas.

Clique na imagem a seguir para saber mais sobre os Data Centers Contêiner e como eles colaboram com a indústria 4.0!

 

DATA CENTER CONTÊINER: versatilidade e economia em espaços reduzidos

 

4. Alta densidade

 

Quanto mais espaço para racks e menor a concentração de servidores, menor é a necessidade de refrigeração e mais baixo é o consumo de energia. Consequentemente, mais alta é a eficiência energética do Data Center.

No entanto, a tendência da indústria 4.0 é outra: aumentar a densidade dos racks ao invés de ampliar o tamanho das salas de servidores.

Com mais dados sendo gerados e processados ininterruptamente, o Data Center atual tende a ganhar servidores de alta potência cada vez mais concentrados em espaços reduzidos.

Isso exigirá mais das estratégias de climatização de precisão para equilibrar pontos quentes.

A instalação de ar-condicionado de precisão será essencial tanto para os Data Centers quanto para os ambientes críticos da indústria 4.0 que precisam de controle preciso de temperatura, umidade e qualidade do ar.

Saiba mais clicando na imagem a seguir!

 

Instalação de AR-CONDICIONADO DE PRECISÃO PARA DATA CENTERS: tudo o que você precisa saber sobre a climatização ideal para ambientes críticos

 

5. Eficiência baseada em modularidade e escalabilidade

 

Se, por um lado, a densidade aumenta elevando o consumo de energia, por outro, o Data Center da indústria 4.0 ganha infraestruturas modulares que proporcionam economia.

Isso acontece porque o Data Center Modular, tendência entre as corporações, é composto de soluções integradas com resfriamento e baterias de última geração para otimizar o consumo de energia.

Além disso, essas infraestruturas são projetados para permitir o acréscimo de blocos de cargas, proporcionando flexibilidade e escalabilidade na medida em que novos negócios evoluem na indústria.

Elas entregam alta eficiência com menores custos e maior velocidade de implantação, e já oferecem sistemas de monitoramento e gestão de ativos integrados, elevando a segurança física e lógica das operações industriais.

Saiba mais clicando na imagem a seguir!

 

Conheça as VANTAGENS DO DATA CENTER MODULAR e saiba por que ele é tendência mundial!

 

6. Investimento em cybersegurança 

 

Com equipamentos, usuários e sistemas conectados em rede, o Data Center da indústria 4.0 precisa ter alto nível de segurança de dados por meio de barreias físicas e lógicas, bem como backup de dados para recuperação em caso de desastres.

Por isso, a tendência entre as organizações mais digitalizadas – que utilizam IoT, IA e big data em suas operações – é investir na proteção física e lógica do Data Center e das redes a ele conectadas.

Atualmente, as corporações precisam proteger seus dados sensíveis e sigilosos em relação ao cumprimento das conformidades à LGPD, além de violações e cyberataques.

Entre as ações recomendadas está a atualização constante de sistemas e softwares, incluindo os que estão embutidos nos equipamentos. Bem como o monitoramento dos ativos de TI em regime 24 x 7 para identificar possíveis anormalidades.

→ Conheça as principais medidas para proteger seu Data Center de perigos físicos e virtuais clicando na imagem abaixo!

 

SEGURANÇA LÓGICA DE DATA CENTER: como proteger seus dados de riscos físicos, humanos e digitais?

 

7. Resiliência e Monitoramento de Ativos

 

As empresas que incorporam a digitalização 4.0 precisam elevar a confiabilidade, a segurança e a disponibilidade das informações.

Isso significa que o Data Center da indústria 4.0 precisa ser protegido contra interrupções não programas e preparado para funcionar 24 horas por dia, 365 dias por ano sem falhas.

Para isso, as infraestruturas de TI devem continuar recebendo investimentos em redundâncias de equipamentos essenciais, com energia e climatização, para garantir funcionamento ininterrupto.

Níveis de proteção contra indisponibilidades como Tier III e Tier IV são recomendados. E essas infraestruturas resilientes devem ser complementadas por sistemas de proteção contra incêndios de última geração e mecanismos de gestão remota por sensores, como o DCIM.

Outra ferramenta que ganha destaque e se torna tendência na indústria 4.0 é o monitoramento de ativos por NOC, local onde todos os dados sobre o comportamento do Data Center são acompanhados 24 horas por dia.

O monitoramento de ativos em NOC identifica superaquecimentos, comportamentos incomuns e falhas ainda em formação.

Isso permite que equipe de gestão do NOC acione a equipe de manutenção para correções imediatas, evitando interrupções e garantindo alta disponibilidade contínua às atividades da indústria.

Veja como isso funciona clicando no vídeo a seguir, que mostra como é feita a manutenção de Data Centers com monitoramento de ativos em NOC. Não perca!

 

 

O que a indústria ganha com a digitalização 4.0?

 

Implantar processos digitais exige investimentos e a criação de uma cultura corporativa baseada em dados. Isso não é simples, mas traz benefícios como a própria sobrevivência em uma digitalização global sem volta.

Vamos dar um exemplo: o mundo passa por um cenário de instabilidade onde as cadeias de suprimento dos mais diversos setores são afetadas e oscilam a todo momento.

Isso por fatores como a guerra e a retração econômica pós-pandemia, que afeta o suprimento mundial de chips e componentes eletrônicos.

Com essa realidade, as corporações que não investirem em recursos tecnológicos – como a automação das operações de supply chain  para contornar instabilidades –

perderão mais de 40% do seu lucro de um ano ao longo de uma década, o que corresponde a uma queda de 7% em média.

É o que prevê uma pesquisa do McKinsey Global Institute. “Um evento que provoca a ruptura de canais de distribuição pode aumentar as perdas significativamente em algumas empresas” – diz o estudo.

“Nossos cenários mostram que um único choque de produção prolongado destruiria entre 30 e 50% do EBITDA de um ano das empresas na maioria das indústrias.”

A aposta da indústria 4.0 para contornar quadros como esse está na implantação de tecnologias digitais que permitem fazer análises avançadas, monitorar o desempenho em tempo real e automatizar processos para tornar a cadeia produtiva mais eficiente e resiliente a oscilações do mercado global.

Nesse sentido, a McKinsey prevê que as corporações digitalizadas crescem cinco vezes mais que as concorrentes em lucro EBITDA.

As tecnologias digitais permitem à indústria 4.0 tomar decisões ágeis e flexibilizar soluções a todo momento.

Além disso, possibilitam aperfeiçoar processos reduzindo:

 

  • o consumo de matérias-primas
  • perdas com erros e retrabalhos
  • riscos à saúde humana envolvidos na fabricação
  • o tempo das atividades
  • o consumo de energia
  • impactos ambientais.

 

O Data Center corporativo é a infraestrutura que permite essa digitalização, cujos benefícios são sentidos não só na atividade industrial, mas em uma ampla gama de setores da economia. Veja alguns deles!

 

Setor financeiro

No setor financeiro, tecnologias como a inteligência artificial, big data e analytics estão revolucionando a oferta de serviços digitais e a experiência dos clientes.

Ferramentas que empregam big data, IoT, inteligência artificial e machine learning permitem às instituições bancárias desenvolver soluções personalizas.

Elas evoluem continuamente, oferecendo vantagens como a agilidade, a desburocratização do atendimento e um melhor o retorno dos investimentos.

 

Comércio varejista

Grandes cadeias de e-commerce já utilizam a robótica colaborativa e ferramentas de IoT para tornar as operações logísticas mais eficientes e monitorando e automatizando processos.

Big data e analytics permitem mapear os hábitos de consumo e oferecer uma jornada de compra eficiente.

Nas redes varejistas físicas, a automação e o sensoriamento já são empregados para identificar gargalos, aprimorar a gestão de estoques e a experiência dos clientes dentro das lojas, oferecendo com assertividade aquilo que eles mais desejam.

 

Saúde

As tecnologias digitais, suportadas por Data Centers permitem, realizar atendimentos, monitorar os dados clínicos de pacientes e executar procedimentos à distância. Ferramentas de inteligência artificial também auxiliam o diagnóstico e ajudam a definir o melhor tratamento. Os hospitais e instituições de saúde também já empregam a robóticas em procedimentos cirúrgicos, bem com a IoT na fisioterapia de reabilitação de pacientes.

 

Agronegócio

A utilização de tecnologias digitais, como Big Data e IoT, tem ajudado o setor a fazer análises que permitem monitorar a safra, melhorar o mapeamento de terras, a gestão de insumos e consolidar uma análise de dados precisa, elevando a produtividade e reduzindo custos no setor.

 

Órgãos de administração pública

 A digitalização 4.0 tem ajudado o setor público a melhorar consideravelmente o atendimento à população.

Ferramentas como a IA, machine learning, big data e analytics estão reduzindo o tempo de resposta, melhorando a qualidade dos serviços e elevando a disponibilidade em áreas que vão da segurança pública à tramitação de processos judiciais.

Por isso, a implantação de Data Centers corporativos seguros e resilientes tem sido estratégica para diversos setores, aumentando a proteção das informações e evitando indisponibilidades e atrasos no atendimento à população.

A Zeittec acompanha a evolução desse processo há anos, construindo Data Centers para vários órgãos públicos que apostam na tecnologia para melhorar sua eficiência. Entre eles:

 

 

A implantação de Data Centers resilientes e seguros garante o suporte necessário à utilização das novas tecnologias digitais para indústria 4.0 e para todos os setores da economia digital.

 

 

Como preparar seu Data Center para a automação industrial?

 

O fator principal é a análise das demandas da sua indústria frente ao planejamento de negócios e  investimentos.

A partir dessa definição, o segundo passo é realizar a avaliação do Data Center ou da infraestrutura de TI atual. Essa análise de riscos, também chamada de  “Data Center Assessment”,  é essencial para determinar os pontos fortes e fracos da sua operação.

Com base nesses dois levantamentos – planejamento corporativo + análise da infraestrutura atual – é possível projetar:

Toda essa análise servirá de base para projetar o retrofit (reforma) do Data Center atual ou a construção de uma infraestrutura a partir do zero, dependendo do seu caso.

Clique na imagem abaixo para conhecer os 11 passos da construção de Data Centers corporativos com segurança para o seu investimento!

 

11 passos para a CONSTRUÇÃO DE DATA CENTERS de forma segura!

 

Não deixe de ler também nosso guia completo que ensina como planejar seu Data Center corporativo PARTE 1 e PARTE 2.

 

Conte com a Zeittec para implantar o Data Center da sua indústria 4.0

 

Ficou claro que o Data Center ocupa um papel central no processo de automação da indústria 4.0, tornando-se o coração de todos os setores em grande parte das corporações.

Para planejar um empreendimento tão importante com o melhor custo-benefício, é fundamental contar com uma empresa de engenharia com experiência comprovada em projeto, construção, reforma e manutenção de Data Centers corporativos.

 

Data Centers na indústria 4.0? Conheça a Zeittec

 

Localizada em Curitiba, a Zeittec é uma empresa de engenharia focada na implantação de centros de dados de todos os tipos, tamanhos e tecnologias, incluindo: Salas-CofreSafe Rooms, Data Centers tradicionais em alvenaria, Minidatacentes Contêineres.

Também atendemos empresas públicas e privadas com serviços de manutenção 24×7 com monitoramento de ativos em NOCinstalação de ar-condicionado de precisão para ambientes de missão crítica corporativos.

A nossa experiência vem de um portfólio com cases robustos de Data Centers implantados em todo o Brasil. Alguns de nossos trabalhos mais recentes são:

Atuando em regime turnkey, ajudaremos você a avaliar as demandas corporativas e personalizar o Data Center ideal ao perfil de negócios da sua indústria 4.0.

Estaremos com você do planejamento à entrega das chaves do seu Data Center.

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