TIPOS DE DATA CENTER: conheça os principais e saiba escolher o certo para a sua empresa

Sabemos que você está aqui porque tem uma grande responsabilidade nas mãos e um dilema na cabeça: entre tantos tipos de Data Center, definir qual é o certo para a sua empresa.

Essa missão não é nada simples. Com o perdão do trocadilho, é uma missão muito crítica, já que a implantação de um Data Center não envolve apenas custos de construção e manutenção.

O tipo de Data Center que sua empresa escolher também terá impacto direto na eficiência das operações de TI e na segurança de informações vitais para o seu negócio.

Por isso, a primeira questão que empresários e gestores de TI precisam responder nesse momento de escolha é: devemos apostar em um Data Center próprio? Partir para a nuvem? Ou misturar as duas opções criando uma solução híbrida? E o Data Center próprio, de que tipo será? Edge ou on-premises?

Criamos este post para te ajudar!  E vamos começar analisando uma importante pesquisa sobre os tipos de Data Center preferidos pelas empresas no cenário atual. Confira!

 

Quais são os tipos de Data Center que você pode escolher?

 

Data Center enterprise, colocation, internet (IDC), hypersclale, edge, híbrido…. São vários tipos de Data Centers e soluções de TI disponíveis na era da tecnologia digital 4.0, não?

O dilema é entender quais são as vantagens, desvantagens e diferenças entre as opções que sua empresa pode encontrar na hora de construir um Data Center.

E o que é mais difícil: escolher a melhor arquitetura para garantir  segurança, retorno do investimento e capacidade de crescer a longo prazo.

Por isso é importante conhecer as características dos principais tipos de Data Center utilizados atualmente, entendendo as particularidades das soluções físicas, virtuais e híbridas.

 

1. Data Center enterprise (DATA CENTER CORPORATIVO/ PRÓPRIO/LOCAL/ ON-PREMISES)

 

Este ainda é deve continuar sendo um dos tipos de Data Center mais utilizados pelas empresas.

Trata-se do Data Center corporativo, que fica sob controle das próprias empresas e é construído, quando possível, dentro de suas instalações (por isso “local” ou “on-premises”).

Apesar de ter um custo de implantação mais elevado e de exigir uma equipe qualificada para sua operação, é o tipo de Data Center mais requisitado por empresas que preferem manter o controle absoluto de suas informações e operações de TI.

A segurança dos dados, a transparência sobre os processos e a garantia de continuidade das operações são alguns dos fatores que mais levam empresas a optarem por esse tipo de Data Center.

Além de fornecerem controle total na gestão do processamento de TI, os Data Centers on-premises são vitais para determinados tipos de negócios que fornecem serviços de alta qualidade com grande velocidade de transmissão de dados, ou que dependem de infraestruturas de TI com características personalizadas.

 

Por dentro de um Data Center enterprise

 

Data Centers do tipo enterprise possuem uma infraestrutura própria de TI sustentada por sistemas redundantes de abastecimento de energia e refrigeração. A operação é feita normalmente por uma equipe própria e a manutenção quase sempre é terceirizada.

Em geral, são construídos em salas, contêineres ou edificações adaptadas, de acordo com o tipo de  infraestrutura de Data Center escolhida. Se preferir, veja nosso vídeo sobre sistemas construtivos de Data Center!

 

 

Onde são implantados?

Nem todos os Data Centers próprios estão em uma sala ou andar da empresa. Eventualmente, esses tipos de Data Center físico são implantados em locais fora das corporações.

Também são frequentemente instalados em edifícios comerciais. Neste caso, quando a empresa fica em um prédio misto, um estudo do local é feito para identificar as condições de construção prevendo, por exemplo:

  • como serão as adaptações arquitetônicas necessárias ao projeto
  • abastecimento e backup de energia
  • posicionamento e estrutura do sistema de climatização do Data Center, entre outros aspectos importantes nesse tipo de projeto.

→ Nosso post sobre a construção de Data Centers em edifícios comerciais mostra como a implantação desse tipo de Data Center  pode ser feita com segurança.

Data Centers enterprise podem ser projetados com sistemas de monitoramento e segurança que garantem alto nível de infalibilidade e confiabilidade na preservação de dados.

Pode receber variadas certificações ou mesmo ser um Data Center Tier 3 ou Tier 4, que  atende os padrões mais altos de resiliência e disponibilidade conferidos internacionalmente pelo Uptime Institute.

Por isso, esse tipo de Data Center é ideal para empresas que possuem exigências rígidas e preferem não confiar somente na operação em nuvem ou no armazenamento de dados confidenciais em um fornecedor terceirizado.

Os sistemas de um Data Center físico on-premises

 

Preparamos aqui uma lista de posts onde você pode conhecer mais sobre os sistemas que fazem parte da infraestrutura de um Data Center físico.  A leitura vai te ajudar a entender mais sobre os mecanismos que garantem a segurança e o controle de dados desse tipo de Data Center. Confira!

Sistema elétrico de Data Centers

Sistema de climatização de precisão

Sistema de gestão e monitoramento ambiental (DCIM)

Sistema de detecção e supressão de incêndios

Sistema de telecomunicação / topologia de redes

Rede de cabeamento estruturado

Para finalizar, no vídeo a seguir você verá como é a construção de um Data Center tipo enterprise!

 

 

2. Data Center Edge (DATA CENTER “DE PONTA” ou “de borda” – DATA CENTER TELECOM)

 

Consumidores de serviços de telecomunicação, aplicativos ou canais streaming, como Netflix ou Spotify, precisam receber conteúdos instantaneamente.

Para que isso ocorra, o Data Center que armazena os dados precisa operar com baixa latência. Um sinal de internet com baixa latência tem curto tempo de resposta entre a emissão e a recepção dos dados. Ou seja, é muito rápido.

Essa é a função dos Data Center Edge. Para que possam operam com baixa latência, esses Data Centers são instalados perto dos consumidores finais. Ou seja, na “borda da rede” – tradução de “egde”. Por isso são chamados de “Data Centers de Borda” ou de ponta.  Ou, ainda, Data Centers Telecom, já que são muito utilizados por empresas prestadoras der serviços de telecomunicações.

Esse tipo de Data Center fornece dados com muita radipez a usuários finais de serviços envolvendo big data, Internet das Coisas, armazenamento em nuvem, streaming e outras tendências tecnológicas.

Portanto, os Edge são Data Centers de ponta, com alto desempenho e custo-benefício, que permitem às empresas levar a seus clientes conteúdo e agilidade.

São uma grande tendência atual do mercado de Data Centers. De acordo com as pesquisa Five data center
predictions for 2022 e Data Center Industry Survey  2021, do Uptime Institute, 61% dos proprietários de Data Centers  terão aumento das demandas por computação de borda.

E destes, “40% pretendem usar principalmente suas próprias instalações privadas, seguidos por 18% que esperam usar uma combinação de privadas e colocation”.

Outro dado da pesquisa que confirma a tendência: mais da metade dos fornecedores de equipamentos preveem que a maioria de seus clientes adotará a estratégia de implantar micro Data Centers de ponta dentro de cinco anos.

 

3. Data Center em hiperescala (HYPERSCALE)

 

Esse é o tipo de Data Center corporativo adotado por grandes empresas, normalmente com operações multinacionais, envolvendo enormes quantidades de dados.

É o caso de marcas como Google, Amazon, Microsoft e Apple.

De acordo com a International Data Corporation, especializada em inteligência de mercado, um Data Center é considerado hyperscale  quando possui mais de 5.000 servidores e ocupa ao menos 930 m².

Nesse tipo de Data Center, são abrigados centenas de milhares ou até milhões de servidores!

Todavia, os hyperscales não são apenas grandes Data Centers corporativos.  Eles possuem também outra característica essencial: uma arquitetura escalável que permite o crescimento contínuo da capacidade de processamento – por isso o termo “hiperescala”.

Para que a escalabilidade seja possível, normalmente utilizam sistemas híbridos que mesclam o armazenamento distribuído na rede física de hardware com soluções em nuvem.

 

4. Data Center compartilhados (COLOCATION)

 

Colocation é a instalação de Data Centers em espaços compartilhados. Basicamente, o proprietário de um grande Data Center aluga espaço, energia e refrigeração para vários clientes corporativos.

Alguns Data Centers de colocação chegam a acomodar centenas ou milhares de clientes individuais.

No sistema colocation, embora o espaço seja compartilhado, os computadores e equipamentos são de propriedade das empresas que utilizam o serviço.

Esse tipo de Data Center costuma ser adotado por corporações que precisam ampliar seus negócios e aumentar sua capacidade de processamento, mas não possuem mais espaço físico disponível em seu próprio Data Center.

Também é uma solução bastante comum em empresas que possuem um Data Center enterprise, mas decidem fazer o backup de suas informações em um Data Center colocation.

Com isso, evitam ter que construir uma infraestrutura só para backup em um local distante (como manda o protocolo de proteção contra desastres).

O sistema colocation exige atenção especial com os links de conexão entre a empresa e o provedor do serviço. Isso porque a comunicação entre eles é feita por links de internet.

 

5. Data Center em nuvem (CLOUD DATA CENTER – DATA CENTER INTERNET – DATA CENTER VIRTUAL)

 

Data Center em hiperescalaUm Data Center 100% em nuvem é 100% virtual. Portanto, não demanda a construção de uma infraestrutura física própria, como nos empreendimentos enterprise.

Nesse tipo de Data Center, os dados são hospedados e processados em servidores de empresas provedoras, as chamadas IDCs (Data Center Internet).

Portanto, se você optar por um Data Center virtual, acessará seus dados pela Internet.

Por isso, pesquise muito. O provedor da nuvem deve ser confiável e realizar atualizações e manutenções frequentes.

Além disso, deve possuir vários Data Centers em locais diferentes, a fim de garantir que o acesso aos dados não seja interrompido em caso de interrupções ou falhas na conexão com a internet.

 

Os vários tipos de Data Center em nuvem

 

Normalmente, a hospedagem em nuvem é uma solução adotada por pequenas empresas onde a construção de um Data Center próprio seria inviável.

Ou por corporações maiores que possuem um Data Center próprio e utilizam a hospedagem em nuvem para determinados serviços.

Um Data Center enterprise pode contratar uma IDC para virtualizar serviços como softwares, plataformas, servidores, desktops ou fazer backup em nuvem.

Portanto, não existe um único tipo de Data Center em nuvem.

O Data Center pode ser 100% virtual ou virtualizar partes de suas operações.

E, como veremos a seguir, soluções híbridas são tendência entre corporações públicas e privadas em todo o mundo.

 

6. Data Center Híbrido

 

Empresas que optam por esse tipo de Data Center mesclam sua estrutura enterprise com o armazenamento em nuvem ou o sistema colocation.

De acordo com o diretor técnico da Zeittec, Fabrício Costa, elas costumam adotar duas estratégicas híbridas principais.

 

Virtualizar serviços não essenciais

 

Nesse caso, os serviços da empresa que não são extremamente críticos são hospedados em nuvem.

“Serviços de e-mails, serviços que impactam a operação da empresa de uma forma mais leve, a gente tem visto que os nossos clientes têm jogado isso para a nuvem, tirando do seu próprio Data Center” – explica.

 

Fazer o backup em nuvem

 

Para Fabrício Costa, toda empresa que possui um Data Center do tipo enterprise precisa perguntar: “se minha infraestrutura parar de funcionar por qualquer motivo – se pegar fogo, tiver um alagamento ou um desastre – como é que eu recupero as minhas informações e ponho a minha empresa para rodar”? A reposta é: acionando o backup.

Para manter um backup, os serviços extremamente essenciais são duplicados em outro Data Center, que deve ser construído em um local distante.  Essa duplicação, porém, pode ser feita em nuvem.

“A virtualização do backup evita a construção de um espaço físico. É muito comum que se faça essa parte em colocation, jogando na nuvem os serviços de backup. Então a empresa fica com duas estruturas autônomas, interdependentes, e opera o Data Center normalmente com o backup na nuvem” – conta.

A vantagem de adotar uma estratégia híbrida é a redução do custo de construção e manutenção de backups ou serviços não essenciais em nuvem.

“Aqui na Zeittec a gente brinca que a solução híbrida é mais ou menos como um investimento. Você vai colocar todo o seu dinheiro em uma única aplicação? Tudo em cima da bolsa de valores? Não. A gente faz o quê? A gente divide os riscos. E com o Data Center híbrido é muito semelhante”.

Mas por que as empresas virtualizam partes, e não todo o Data Center? É o que veremos a seguir.

 

Próprio, em nuvem ou híbrido: que tipo de Data Center escolher?

 

Pesquisas mostram que as estratégias híbridas são a grande tendência.

De acordo com o Data Center Survey  2021estudo realizado anualmente pelo Uptime Institute, 60% das corporações acreditam que distribuir as cargas entre o Data Center próprio, a nuvem e o colocation tornou sua operação de TI mais segura.

É pensando na segurança que muitas corporações decidem manter infraestruturas próprias, a fim de garantir o controle total sobre as informações e o processamento de TI.

Elas apontam a falta de transparência como a grande barreira da computação em nuvem, pois não sabem, por exemplo, como ocorreria a recuperação do processamento de dados em caso de uma pane na internet.

De acordo com o Instituto Uptime, a “falta de transparência operacional continua sendo um obstáculo para muitos gerentes”.

Além disso, as empresas dependem cada vez mais de serviços de alta velocidade com baixa latência, necessitando manter Data Centers próprios do tipo Edge instalados na borda, perto dos clientes. Essa, como vimos, é outra grande tendência mundial em Data Centers corporativos próprios.

Para o Instituto Uptime, boa parte das empresas “espera possuir e administrar seus próprios data centers de ponta (Edge), talvez em conjunto com terceiros”.

O que as empresas brasileiras pensam sobre a virtualização?

 

tipos de data centersPara o diretor comercial da Zeittec, Claudenir de Oliveira, há no Brasil uma clara diferença de visão entre empresas públicas e privadas.

“Enquanto as empresas privadas preferem ter seu próprio Data Center, mas são abertas a virtualizar serviços adotando estratégias híbridas, no segmento público poucos estão dispostos a ir para uma solução de nuvem ou colocation.”

Em geral, empresas do setor público preferem Data Centers do tipo enterprise, mantendo uma infraestrutura própria sob seu controle.

“Primeiro porque eles entendem que seria mais seguro em função do nível de informação com o qual eles lidam” – explica.

O analista de sistemas cita como exemplo o Data Center do Tribunal Regional Federal, construído pela Zeittec em Curitiba, no Paraná.

“É um Data Center que lida com operações como a Lava Jato, etc. Por isso eles se sentem mais seguros em ter essa solução dentro de casa do que colocar fora, num provedor que eles não conheçam em termos de segurança, de ataques e de vulnerabilidade” – aponta.

Essa tendência é confirmada pela pesquisa do Uptime Institute, que aponta a falta de transparência como principal empecilho para as empresas aderirem à hospedagem em nuvem.

“A falta de visibilidade, transparência e responsabilidade dos serviços de nuvem pública é uma grande preocupação para empresas com aplicativos de missão crítica.

Um quinto das operadoras pesquisadas disse que seria mais provável colocar cargas de trabalho em uma nuvem pública se houvesse mais visibilidade.

Metade dos que usam a nuvem pública para aplicativos de missão crítica também disse que não tem visibilidade adequada” – aponta o estudo.

 

Por que o Data Center físico ainda é preferência?

 

Para o engenheiro Fabrício Costa, os tipos de Data Center mais convencionais, como o enterprise e as soluções híbridas, não devem acabar. “O ponto de equilíbrio é a mescla de uma solução em nuvem e própria.”

A hospedagem em nuvem não deve suplantar os empreendimentos enterprise porque :

 

1. As empresas que virtualizam seus Data Centers passam a depender dos links de internet

 

“Quer dizer, tenho um Data Center interno na minha empresa, uma fábrica, por exemplo. Se eu tiver uma perda de conexão com o mundo exterior, a minha fábrica continua funcionando.

Mas se todos os meus serviços estão hospedados fora e eu perder a minha conexão com a internet, eu perco o meu Data Center também, uma vez que os meus serviços não estão fisicamente dentro da minha planta fabril. Então você passa a ter determinadas questões que têm que ser muito bem analisadas.”

 

2. O investimento em nuvem ou colocation nem sempre é menor

 

“Num data center colocation há várias formas de mensurar o valor pago. Pode ser por megabyte, pode ser por consumo de energia. Depende do serviço contratado, nem sempre será a melhor solução você ter 100% externo, rodando fora.”

Isso significa que, como o passar dos anos, a quantidade de bytes armazenados por sua empresa pode chegar a um ponto que os custos se tornem muito elevados, representando desvantagem em relação à manutenção de um Data Center físico on-premises.

 

3. A empresa perde o controle de sua infraestrutura de TI

“Não é mais você que está gerenciando. Então você tem que conhecer muito bem o local para onde você está indo, as características – e aí a questão dos Tiers da Uptime acabam ajudando bastante porque dão uma noção do porte desse Data Center.

Você tem que pensar muito bem nos teus links, nas tuas conexões com esse Data Center externo. Todas essas questões também precisam ser observadas na hora dessa tomada de decisão.”

 

4. Serviços em nuvem podem falhar

Nesse aspecto, a pesquisa do Uptime Insitute afirma:

“A nuvem pública e outros serviços de data center de terceiros não são imunes a interrupções ou degradações do serviço. O processo de verificação de serviços de terceiros deve ir além de uma simples revisão do contrato em nível de serviço e incluir visibilidade, resiliência, responsabilidade e custos reais.”

 

Vantagens de ter um Data Center físico próprio

 

Entre os motivos que contam para o tipo de Data Center escolhido ser o físico próprio está o aumento da eficiência e qualidade dos serviços que a empresa terá ao implantar uma infraestrutura de TI que garanta maior velocidade no processamento de dados.

Ter um Data Center próprio permite otimizar processos internos com alto nível de automação. O hardware é personalizável para sistemas que atendam às necessidades de negócios da empresa.

A infraestrutura é projetada para garantir a escalabilidade para a elevação crescente nas cargas de TI.

A posse e o controle de acesso aos dados reforçam a segurança e permitem utilizar mecanismos de proteção como criptografia e backups das informações.

A infraestrutura física on-premises também é o tipo de Data Center que facilita certificações e conformidades.

Juntas, essas qualidade geram um ótimo controle das operações, elevando a confiança e a credibilidade da sua marca no mercado.

→ Confira aqui nosso post completo sobrea as 11 vantagens de ter um Data Center corporativo próprio!

 

Como escolher o tipo de Data Center ideal para a sua empresa

 

Enfim, chegou o momento de decidir… Falamos sobre os vários tipos de Data Center na atualidade. E mostramos em que casos são utilizados.

Também trouxemos uma importante pesquisa de mercado que aponta porque a hospedagem em nuvem não deve extinguir o Data Center físico, e sim ser mesclada e ele como solução híbrida.

Agora vamos ajudar você a escolher o tipo de Data Center ideal para o seu negócio com algumas dicas importantes do que observar no solo e na nuvem.

 

O que observar na nuvem

 

Se sua empresa pensa em optar por um serviço em nuvem, não deixe de observar:

  1. Se o fornecedor é confiável e tem credibilidade.
  2. Se a empresa de cloud computing possui um plano satisfatório de recuperação de dados e contingência para desastres ou situações de emergência.
  3. Se a infraestrutura de hardware e software oferecida pelo Data Center Internet (IDC) tem bom estado e como é a política de manutenções e atualizações.
  4. Como é a configuração dos servidores do IDC quanto à sua capacidade de processamento, velocidade e armazenamento de informações.
  5. Como é o sistema de backup do serviço em nuvem.
  6. Como são o firewall e as proteções contra vírus e ataques virtuais aos bancos de dados.
  7. Como é feita a proteção ao sigilo de dados corporativos?
  8. Qual é a política de atendimento e suporte técnico na resolução de problemas?
  9. Avalie os custos dos planos de serviço oferecidos, levando em conta a possibilidade de expansão da capacidade de seu Data Center virtual. Especialmente em função de crescimentos futuros nas demandas de TI. Do contrário, a expectativa de economizar em uma solução com custos mais vantajosos pode não se concretizar a longo prazo.

 

E o que conta na escolha de um Data Center físico?

 

Antes de tudo, pense nestes quatro fatores:

  1. Quais são as necessidades reais de minha empresa?
  2. Quais serão os custos de um Data Center enterprise  ante  o investimento crescente em um colocation ou na nuvem?
  3. Qual é o nível de segurança contra downtimes e proteção de dados que meu negócio necessita?
  4. Preciso ter controle absoluto sobre meus dados e operações?

Se, ao responder, você constatar que o peso maior recai sobre a posse das informações, a qualidade dos serviços prestados e o controle total da infraestrutura, permitindo mudanças e adaptações no regime de trabalho a qualquer hora, certamente a melhor opção para a sua empresa é ter um Data Center próprio on-premises.

Pode ser um Data Center Edge, instalado na borda para atender melhor os consumidores, ou um Data Center tradicional implantado dentro da empresa. E ele pode ter ou não cargas de trabalho híbridas em colocation ou na nuvem. Mas você estará no controle.

Se você decidir por um Data Center corporativo próprio, do tipo enterprise, aconselhamos que leia estes posts:

Como planejar seu Data Center corporativo parte 1 e parte 2.

→ Que nível de redundância e segurança meu Data Center corporativo deve ter?

→ Como ter um Data Center corporativo com baixo consumo de energia? 

17 estratégias para economizar energia em seu Data Center.

 

Construção turn-key

 

O Data Center enterprise normalmente é construído em regime turn-key. Ou seja, “chaves na mão”, que ocorre quando uma empresa é contratada para estudar as necessidades do caso, realizar o projeto, instalar o Data Center e entregar ao cliente as chaves da estrutura testada e em funcionamento.

Você pode visualizar melhor como é o processo de construção desse tipo de Data Center em nosso post sobre projetos turn Key.

Pronto! Agora você tem mais recursos para decidir o tipo de Data Center ideal para a sua empresa!

Então lembre-se: a Zeittec é especializada na construção de Data Centers corporativos em regime turn-key. E pode te ajudar com 20 anos de experiência e grandes obras realizadas em todo o Brasil.

→ Consulte nossos cases aqui. E entre em contato com a gente nesse link para conversar sobre o seu projeto. Não esqueça de compartilhar esse post! Obrigado pela visita. Até breve!

 

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