Por que ter um Data Center próprio e como otimizá-lo com estratégias à prova de futuro?
A resposta começa com cinco letras que dominaram o mundo: dados. Dados estão em todos os lugares, em todas as ações de uma empresa.
E com a chegada de novas tecnologias baseadas em internet, como o 5G, eles não vão parar de aumentar. Já são mais de 2,2 milhões de terabytes gerados todos os dias no mundo, de acordo com o Instituto Gartner.
Significa que armazenar e gerenciar uma enorme quantidade de informações é cada vez mais crucial para equipes de TI e gestores de negócios.
Por isso, toda empresa precisa ter um local totalmente seguro onde processar e armazenar seus dados.
Mas como e onde? Num armário de racks no canto do almoxarifado? Na nuvem? Colocation? Num Data Center próprio tradicional ou numa sala-cofre ultrassegura?
Para começar, mantenha-se longe do almoxarifado. E considere um Data Center local, on-premises, otimizado para uma impressionante escalada no crescimento de dados.
Um número cada vez maior de corporações tem adotado a estratégia de manter um Data Center próprio, mas preparado para ampliações com uma infraestrutura híbrida, baseada em demandas escaláveis e crescentes de serviços.
Se a sua empresa tiver uma infraestrutura de missão crítica com essa configuração bem planejada, você terá pelo menos 11 vantagens ao instalar um Data Center próprio.
Confira quais são elas e saiba o que fazer para acertar no planejamento de sua infraestrutura de TI!
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11 Vantagens de ter um Data Center próprio
Toda empresa possui dados e aplicativos administrativos que são diariamente acessados e compartilhados entre os diversos departamentos da corporação.
Eles precisam ser organizados, processados e armazenados em um local protegido e com uma estratégia simplificada de recuperação.
Também chamado de “enterprise”, “local” ou “on-premises”, o Data Center corporativo próprio é implantado dentro das instalações da empresa como uma opção segura, confiável, escalável e personalizável para o armazenamento e a operação de dados, abrigando aplicativos e informações essenciais aos negócios.
Atualmente, muitas empresas optam por essa solução para ter o controle total de seus dados, prevendo uma infraestrutura que suporte ampliações futuras e permita adotar modelos híbridos para executar parte dos serviços na nuvem ou em sistema colocation.
Conheça a seguir as vantagens de ter um Data Center próprio em sua empresa!
1. Maior eficiência e qualidade
Ao implantar um Data Center on-premises, sua empresa terá maior qualidade e velocidade no processamento de dados.
Isso trará impactos diretos na qualidade dos serviços que você oferece ao seu consumidor final.
Por exemplo, bancos, empresas de telecomunicações, e-commerces e operadoras de streaming terão em seu Data Center as configurações ideais de redes e de processamento para seu perfil de negócios.
Imagine que você é uma companhia que oferece softwares corporativos ou conteúdos por streaming. E seus consumidores precisam acessá-los instantaneamente.
Para que isso seja possível, você precisará armazenar todos os vídeos e imagens ou programas de computador em um Data Center de baixa latência. E isso significa que o Data Center precisará ficar perto de onde o consumidor está.
Então, uma boa estratégia poderá ser a implantação de vários Data Centers pequenos distribuídos em filiais da empresa ou locais perto dos consumidores. Isso elevará a rapidez e a qualidade do sinal de internet, satisfazendo os usuários e gerando mais negócios.
Essa é uma estratégia adotada por grandes empresas que migraram seus dados da nuvem para Data Centers próprios.
A alta capacidade de transmissão e processamento de dados de um Data Center próprio, com segurança contra paralisações e a utilização de tecnologias de ponta, aumentará a qualidade dos serviços da sua empresa.
Isso afetará positivamente os usuário dos serviços, gerando mais negócios e levando mais clientes a adotarem produtos de qualidade.
2. Otimização de processos internos
Data Centers são locais preparados com geradores de energia e redundâncias de equipamentos essenciais. Isso para nunca saírem do ar.
Com isso, essas infraestruturas evitam paradas súbitas em sistemas de administração, acesso a dados e operações automatizadas das empresas.
São ambientes com alta garantia contra paralisações, praticamente à prova de interrupções no acesso às informações corporativas, bem como softwares e serviços.
As operações de TI terão estabilidade, com maior produtividade gerando resultados para as empresas.
Além disso, com um Data Centers próprio bem projetado, o processamento e a transmissão de dados ganham velocidade. E elevam a eficiência do ambiente organizacional.
3. Tecnologias de ponta e alto nível de automação
Ter um Data Center próprio dentro da empresa significa contar com um mix de tecnologias de última geração que garantem segurança e eficiência no processamento e transmissão de dados.
Essas tecnologias são integradas a um sistema operacional e interfaces de programação de aplicativos. E trabalham em conjunto para garantir a qualidade do Data Center e dos serviços que ele executa.
Tudo isso permite uma automação da TI em alto nível. Ou seja, a infraestrutura de TI, automatizada para o usuário na ponta, ajuda a reduz o trabalho manual e repetitivo.
Com isso, naturalmente, diminui custos e simplifica as operações. Além disso, eleva a qualidade da gestão.
Dentro desse mix de tecnologias, temos que destacar as plataformas de gerenciamento e monitoramento remoto do Data Center (DCIM).
O DCIM permite consolidar, em uma só tela com acesso remoto, todas as informações do Data Center. Assim, ele torna o controle de todo o ambiente mais eficiente, permitindo a tomada de ações imediatas.
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4. Controle da operação
Para empresas que investem em um Data Center próprio, são pontos essenciais elevar a qualidade e manter o controle sobre a gestão de dados. Elas precisam controlar o regime de operação da TI, que vai desde um atendimento imediato à análise de pontos fortes e fracos.
Você pode precisar de acesso ao controle e monitoramento de operações 24 horas por dia, sete dias por semana. Mas em Data Centers colocation ou na nuvem, nem sempre isso é possível.
Isso porque as regras da fornecedora do serviço podem limitar ou interferir no planejamento e nas ações corporativas.
Já no Data Center físico próprio, é você e a sua empresa que decidem qual é o regime de trabalho. E quais são as prioridades e requisitos em foco na TI.
Isso impacta diretamente na escolha de onde investir os recursos, alçando o melhor para o planejamento corporativo.
Você tem o controle total, que permite modificar, ampliar, encolher ou consolidar sua capacidade de processamento.
Sua equipe de TI poderá acessar e executar a implementação de medidas personalizadas para aprimorar a segurança e elevar o uptime do Data Center. E isso a qualquer momento.
5. Confiança e credibilidade do mercado
Manter o controle da sua própria infraestrutura de TI gera impactos positivos na qualidade dos serviços. Com isso, eleva a reputação e o nível de confiança do consumidor na marca.
Além disso, há aspectos legais a serem considerados. A LGDP, Lei Geral de Proteção de Dados, estabelece multas e punições para empresas que não protegem ou expõem, ainda que involuntariamente, os dados de seus consumidores.
Esse é apenas mais um dos motivos que estão levando muitas organizações a pensarem no que fazer para manter suas informações bem perto, sob total controle.
Ao implantar um Data Center próprio, somente membros autorizados de sua equipe terão acesso aos dados. E isso aumentará muito o grau de inviolabilidade e de confiança do mercado.
Significa que, com um Data Center físico próprio, o grau de credibilidade da sua marca será elevado. E esse, certamente, será um fator considerado pelos seus clientes.
É por isso que muitas empresas, públicas ou privadas, não abrem mão de manter dados estratégicos sob sua posse.
6. Posse e segurança de dados
Ter um Data Center próprio, on-premises, instalado dentro da própria corporação, é uma excelente garantia de confidencialidade, proteção e controle das informações.
Afinal, num Data Center próprio, sabemos exatamente quem lida com os dados.
Mecanismos de restrição de entrada e circulação de pessoas, somados a vários protocolos de segurança e monitoramento, podem proteger o ambiente do Data Center de invasões, roubo e danos a dados sigilosos.
Tudo isso permite ter total visibilidade e o controle de acesso a dados apropriado para corporações com requisitos regulatórios.
Alta proteção de informações
Data Centers físicos on-premises permitem o controle de acesso com biometria digital ou identificação de íris, senhas de acesso, câmeras de segurança e barreiras físicas.
Esses recursos garantem que apenas pessoas com credenciais autorizadas consigam utilizar os dados e aplicativos da corporação.
Isso nem sempre é possível, por exemplo, num Data Center terceirizado em nuvem, onde as informações da empresa são confiadas a terceiros.
Em alguns provedores de armazenamento em nuvem ou colocation, é difícil saber informações sobre como é a política de segurança de Data Center.
Além disso, dados em nuvem podem ser acessados com senhas e credenciais pela internet, permitindo múltiplos pontos de acesso, o que dificulta o controle de segurança.
Mas num Data Center instalado dentro da empresa, esse controle pode ser reforçado por medidas físicas de infraestrutura e monitoramento ambiental, bem como lógicas de proteção de toda a rede corporativa.
Fisicamente, o Data Center corporativo é equipado para impedir a entrada de invasores e conter situações de risco, como incêndios e inundações.
Por isso, possuem sistemas de combate a incêndios com sensores a laser, além de portas e paredes cortafogo.
→ Saiba aqui como se proteger de riscos físicos, humanos e digitais!
Criptografia de alta segurança
Num Data Center corporativo on-premises, é possível ter criptografia de dados altamente segura.
Isso garantirá que sua empresa tenha um plano de recuperação, caso dados sejam perdidos ou expostos. E num Data Center próprio, você poderá ter o controle de uma política transparente de criptografia, backup e proteção.
Os dados criptografados são codificados. Sem conhecer o código utilizado, um hacker ou pessoa mal-intencionada não poderia lê-los. Por isso, são protegidos de ataques e invasões digitais.
Essa proteção é essencial para empresas que utilizam dados sensíveis ou sigilosos, como bancos, tribunais, órgãos públicos e hospitais.
Ainda mais com a LGPD e a nova EC 115, que, em fevereiro de 2022, tornou a proteção de dados um direito do constitucional do cidadão brasileiro.
Backup
Ao implantar um Data Center enterprise em sua empresa, você terá uma política de backup de dados estruturada. Isso significa que se todas as medidas de proteção falharem, a recuperação do sistema de TI e o retorno à normalidade poderá ser feito rapidamente.
O backup poderá ser físico, com a duplicação de dados em dispositivos armazenados em locais protegidos na própria empresa. T
Também poderá ser em sistema colocation ou em nuvem. E se você quiser ter mais controle sobre o backup em nuvem, ela pode ser privada, garantindo uso exclusivo dos servidores onde os dados estão armazenados.
Além disso, é comum que organizações que lidam com alto nível de criticidade dupliquem seus dados em Data Centers Backup.
Estabelecidos em locais afastados, eles são infraestruturas físicas completas que entram em operação imediatamente em caso de panes, ataques ou desastres no Data Center principal.
Um exemplo é o Data Center Backup construído pela Zeittec para a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, que você pode conhecer aqui!
7. Fim das improvisações e redução de gastos com manutenção
É aqui que você se afasta definitivamente do armário de racks no canto do almoxarifado da empresa. Ou, o que é pior, dos fundos da cozinha.
Organizações que mantém suas operações de TI em ambientes improvisados, com tecnologia obsoleta em desacordo com as normas e sem a infraestrutura adequada à manutenção de cargas críticas, correm sérios riscos.
Esses riscos envolvem do perigo iminente da perda de dados às paralisações em sistemas operacionais. Passa ainda pela perda de negócios. E o que é pior: da reputação da empresa.
Afinal, se você não tem um Data Center próprio, bem estruturado, isso pode acarretar falhas nos serviços com consequências diretas para o seu consumidor ou clientes finais.
Além desse prejuízo, arranjos em infraestruturas antigas que vão sendo acopladas e aumentadas sem planejamento podem jogar seu dinheiro pelo ralo. Isso porque exigem frequentes manutenções corretivas e a solução de problemas, como a queima de equipamentos ou falhas no processamento de dados.
Investir em um Data Center próprio on-premises pode ser uma solução para manter o controle sobre os dados, mas numa estrutura organizada e preparada para o crescimento da empresa.
8. Hardware personalizável e sistemas desenvolvidos especificamente
Como apenas você utilizará a infraestrutura de hardware, o Data Center on-premises permitirá que a sua organização execute inúmeros tipos de aplicativos, sistemas e cargas de trabalho de alta complexidade.
Se você estivesse na nuvem pública, isso seria gerenciado pelo fornecedor da rede, que compartilharia os recursos de servidores com outras empresas.
O Data Center próprio permitirá que você seja mais independente em relação ao hardware, personalizando serviços de acordo com as especificidades de cada setor e atividade em sua empresa.
Você poderá evoluir conforme a evolução das cargas de trabalho e os requisitos de processamento necessários.
Isso ajudará a melhorar o processamento, elevando a velocidade das informações e entregando melhor desempenho.
9. Escalabilidade
Se você possui uma infraestrutura de TI obsoleta no canto do almoxarifado, terá dificuldades em manter um ritmo de escalabilidade ideal para o seu negócio.
Ter escalabilidade significa poder ampliar a capacidade do hardware e de equipamentos e estruturas auxiliares, como climatização, backup de energia e redes.
Numa infraestrutura improvisada, que cresce sem planejamento, a tendência é criar redes que são verdadeiros quebra-cabeças. Mas, em algum momento, elas trarão problemas como a perda de eficiência e a má qualidade nos serviços. E podem gerar prejuízos inestimáveis, como a perda de dados e da reputação da empresa.
Ao implantar seu próprio Data Center, você terá uma infraestrutura projetada para crescer junto com as demandas.
Se for bem planejada para o seu negócio, a capacidade do hardware poderá ser ampliada de forma modular, de acompanhando a entrada de novos blocos de trabalho.
E isso poderá ser feito em modelo híbrido, com o apoio da nuvem ou de colocation. Confira!
10. Possibilidade de serviços híbridos e na nuvem
Um Data Center local pode ser empregado para executar “nuvens privadas”. É um processo de ampliação de armazenagem de dados no qual os recursos de computação são virtualizados do mesmo modo que os serviços da nuvens pública.
Criando uma rede própria virtual, o Data Center terá uma capacidade de armazenamento de dados maior. Além disso, você terá maior controle e agilidade no acesso a esses dados.
Os serviços que precisam de baixa latência terão mais qualidade, entregando rapidez ao usuário o acesso aos dados.
Além de virtualizar os próprios servidores, você poderá escalar seu Data Center “alugando” hardwares em espaços compartilhados com outras empresas – o cotocation.
Seu Data Center on-premises também poderá usar uma estratégia híbrida, levando alguns blocos de cargas de trabalho para a computação em nuvem pública ou privada.
Na nuvem pública, o hardware contratado será compartilhado com outros usuários. E na privada, os servidores alugados serão dedicados, mas estarão dentro de um grande Data Center compartilhado.
Com toda essa gama de recursos, um Data Center próprio bem projetado poderá trazer excelente nível de escalabilidade, acompanhando o crescimento das cargas de trabalho da sua empresa com economia, de modo flexível e adaptado ao planejamento orçamentário.
11. Data Center próprio facilita certificações e conformidades
Ter o próprio Data Center instalado na empresa é a situação ideal para negócios que precisam de um ambiente de missão crítica certificado ou em conformidade com as normas.
Na nuvem, isso nem sempre é possível, pois o Data Center terá as características que o provedor do serviço oferecer.
Nesse sentido, implantar um Data Center próprio dentro da empresa facilitará a obtenção de conformidades e certificações que são importantes para determinados tipos de organizações.
Para muitas delas, possuir uma Data Center Tier 3 ou Tier 4, Sala-cofre ou Sala Segura Certificada é uma premissa do negócio. E, nesses casos, a infraestrutura de missão crítica física própria costuma ser o melhor caminho.
Veja as diferenças entre os diversos tipos de Data Center on-premises que você poderá ter, e como definir essa escolha.
Qual é o tipo de Data Center certo para você?
Você precisa de conformidades e certificações? Qual é o nível de criticidade dos dados que utiliza? Seu Data Center poderá parar em caso de manutenção, ou precisará ser funcional 24x7x365 dias no ano? Que nível de segurança física ele precisará ter?
Responder a todas essas questões é o primeiro passo para Implantar um Data Center próprio.
Tudo começa com o estudo de cada negócio e das suas necessidades. Fique atento se você se enquadra em um destes cenários:
- Você tem uma grande quantidade crescente de dados. Então, pode ser que armazenar na nuvem, ao longo dos anos, se torne caro demais.
- Precisa lidar com dados sigilosos e quer mantê-los sob sua posse.
- Por outro lado, você pode precisar de uma infraestrutura mais eficiente e específica, baseada em qualidade, velocidade e baixa latência.
- Ou, ainda, tem uma infraestrutura de TI antiga, improvisada e desatualizada: uma bomba-relógio dentro da empresa.
Em qualquer um desses casos, tudo indica que sim, é hora de implantar seu próprio Data Center on-premises!
A partir disso, especialistas te ajudarão a definir o melhor tipo de sistema construtivo para o Data Center da sua empresa.
Confira os formatos mais utilizados no vídeo a seguir!
Agora que você assistiu ao vídeo, entenda um pouco mais sobre cada tipo de Data Center.
Data Center em alvenaria tradicional
É implantado em um ambiente construído a partir do zero, normalmente dentro do terreno da corporação. Ou em locais já existentes, ocupando salas ou espaços que são preparados para receber os equipamentos novos ou legados da empresa.
As soluções de alvenaria são variadas, podendo empregar, por exemplo, paredes de dry-wall, tijolos ou placas de concreto steel frame.
Seja qual for o material escolhido, o ambiente do Data Center precisará de revestimentos adequados antichamas e contra umidade, forros rebaixados, pisos elevados e portas corta-fogo. Em alguns casos, haverá reforço em lajes para abrigar equipamentos pesados.
Todo esse cuidado na construção será necessário para permitir a instalação de equipamentos de apoio, como geradores e no-breaks, além da climatização de precisão.
Também para tornar o ambiente do Data Center estanque, hermético e protegido conta alagamentos e incêndios. Por isso, seu Data Center precisará ser implantado em um local adequado, que deverá ser definido após um estudo in loco (veja como isso é feito aqui!).
O planejamento bem-feito é a receita do sucesso. Veja o exemplo do Data Center do IBGE, construído no Rio de Janeiro pela Zeittec.
Com grande relevância nacional, já que armazenará os dados do Censo 2022, o Data Center on-premises foi implantado no prédio do IBGE, que tem quase 100 anos.
Com todas as características de segurança de um Data Center Tier 3, ele foi construído “a seco” com alvenaria steel-frame. Isso por ser mais leve e adequado para a edificação antiga.
Minidatacenters
São Data Centers compactos, de 3 a 5 racks e um espaço de 20 a 40 m². Apesar de pequenos, podem ser tão seguros e eficientes quanto grandes centros de dados, abrigando todos os sistemas e requisitos de segurança de um Data Center tradicional.
São soluções confiáveis de armazenagem e processamento de dados acessíveis a empresas de todos os tipos e tamanhos.
Hoje em dia, são utilizados tanto por grandes corporações, que implantam minidatacenters em suas filiais, quanto por pequenas empresas. É o caso de provedores de internet que precisam de baixa latência, mantendo seus dados próximos aos clientes para garantir a qualidade do serviço.
Por serem compactos, os minidatacenters são ideais para empresas localizadas em edifícios comerciais mistos. E quando não há salas disponíveis, podem ser projetados para ocupar até mesmo contêineres em pátios externos.
Essa versatilidade tem transformado os Data Centers compactos em uma tendência mundial.
→ Saiba mais sobre Minidatacenters clicando aqui!
Data Center Modular indoor/outdoor
Outra tendência mundial, o Data Center modular é implantado com infraestrutura em módulos pré-fabricados que já vêm testados de fábrica.
Por isso, costuma ser construído de forma bem mais rápida que uma sala convencional.
A solução modular facilitará a organização do seu Data Center corporativo em setores. E tornará seu ambiente mais flexível. Isso porque, na medida em que as cargas de trabalho aumentarem, equipamentos poderão ser acrescentados em módulos.
Outra vantagem do Data Center on-premises modular é que ele pode ser transportado mais facilmente, e construído em ambientes outdoor, como um contêiner no pátio da empresa, por exemplo.
Ele também entrega ótima eficiência energética e economia, podendo custar até 30% menos que um Data Center convencional.
Por todas essas vantagens, essa foi a tecnologia utilizada no Data Center da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul, uma sala segura modular implantada pela Zeittec em Porto Alegre.
→ Saiba mais sobre Data Centers Modulares aqui!
Sala Segura Certificada
Se você precisa de um Data Center próprio com alta proteção física, esse é um ótimo sistema construtivo.
A sala segura certificada é um ambiente feito especialmente para evitar que equipamentos e informações sofram danos causados por fogo, fumaça, impactos, poeira e outros agentes agressores comuns a uma situação de incêndio.
Para isso, é construída com portas corta-fogo estabelecidas pela NBR 6479, além de paredes certificadas de acordo com a norma NBR 10636.
Essas paredes especiais utilizam painéis corta-fogo, que garantem ao ambiente estanqueidade, estabilidade e isolamento térmico.
São exemplos o Data Center do TRF4 e a Sala Segura da Sanepar. Implantado na sede da Companhia de Saneamento do Paraná, em Curitiba, o Data Center da Sanepar alia a proteção da Sala Segura com a tecnologia redes de alta velocidade.
Como o Data Center opera os dados de mais de 10 milhões de paranaenses, o projeto previu operações de baixa latência com topologia de rede spine leaf, que entrega velocidades de 40 Gb na transmissão de dados.
“Toda essa estrutura foi feita através de cabos da Furukawa de low loss, ou seja, baixa atenuação. Quanto menor a atenuação, mais velocidade você consegue trafegar dentro do cabo”, explica o diretor-técnico da Zeittec, Fabrício Costa.
Veja como foi a construção do Data Center da Sanepar, e a opinião da empresa sobre os resultados do projeto!
Sala-Cofre
É um ambiente totalmente hermético e protegido, quase como um grande cofre instalado para guardar informações sigilosas.
Portanto, tem praticamente a mesma de uma Sala Segura, mas passa por testes ainda mais rigorosos, onde um protótipo é, literalmente, incendiado.
No teste de fogo, a Sala-Cofre é submetida a uma temperatura de 960ºC. E precisa resistir a 60 minutos de incêndio mantendo características de temperatura e umidade relativa do ar de acordo com as normas.
Em salas-cofre tipo B, também são feitos testes para comprovar a resistência do ambiente a inundação, poeira e impactos como os da queda de escombros, gases corrosivos, fumaça, explosões e outros.
Após o teste de incêndio, a sala passa ainda pelo teste de estanqueidade, que comprova se o ambiente é totalmente blindado e imune a vazamentos de gás ou fogo.
Portanto, a Sala-Cofre é um ambiente de missão crítica que entregará à sua empresa estabilidade, estanqueidade e isolamento térmico em pisos e paredes.
Um exemplo é a sala-cofre do MPMS, que está sendo construída pela Zeittec em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul.
Planejando um Data Center próprio escalável e à prova de dados
O planejamento do Data Center próprio é um fator determinante para que o empreendimento atenda às necessidades de crescimento da empresa.
Para isso, os recursos de segurança, proteção física e de dados devem ser projetados para crescer, mas com o tamanho certo para evitar custos desnecessários de aquisição e operação.
A configuração desses ambientes será projetada de acordo com as características de cada tipo de negócio e suas demandas.
A Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc), por exemplo, apostou na resiliência para evitar paralisações que afetariam o abastecimento elétrico de milhões de catarinenses.
Por isso, optou por um Data Center padrão Tier 3, que foi construído na sede da Celesc com alta proteção elétrica, além de sistemas de combate a incêndio a laser e monitoramento remoto DCIM. Confira no vídeo!
Para que seja preciso, o planejamento precisa levar em conta resiliência, nível de uptime (capacidade de manter-se em operação), capacidade de processamento, velocidade de transmissão de dados e arquitetura de redes com equilíbrio entre a operação atual e a crescente demanda de dados.
Dessa forma, o Data Center próprio da empresa será escalável e personalizável, pronto para permitir que blocos de demandas sejam acrescentados. Sejam eles implantados no próprio Data Center ou em infraestruturas híbridas de nuvem ou colocation.
Para que isso aconteça de modo preciso, garantindo o retorno do investimento com uma infraestrutura que otimize a gestão de dados e do próprio negócio, o planejamento precisa ser bem-feito. E isso vai da escolha do local para implantar o Data Center à arquitetura de redes, culminando no melhor sistema construtivo para a sua empresa.
→ Veja como planejar seu Data Center corporativo neste guia completo parte 1, e parte 2!
“O estudo detalhado do sistema construtivo, quando feito por uma empresa séria, voltada à ética e à transparência, traz resultados fantásticos para o cliente, uma vez que nem sempre o produto mais caro ou mais gabaritado, com diversas certificações, é o que o cliente realmente necessita” – explica diretor técnico da Zeittec, Fabrício Costa.
A Zeittec pode te ajudar!
Com mais de 20 anos de atuação no mercado nacional de Data Centers corporativos, a Zeittec é uma empresa qualificada que vai te ajudar a fazer toda a análise de risco do seu projeto.
“Vamos entender a tua metodologia de negócio, avaliar qual é a criticidade do teu Data Center e estudar as diversas possibilidades de construção de Data Center dentro da tua localização para entregar, com certeza, a melhor opção para a implantação do Data Center” – diz Costa.
É com esse compromisso que a Zeittec executou inúmeros Data Centers em todo o Brasil. São projetos de norte a sul! Por exemplo…
- Sala-Cofre do MP-MS, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul
- Data Center do IBGE, no Rio de Janeiro.
- Data Center da Celesc em Florianópolis, Santa Catarina
- Data Center do TRF-4 em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul
- Retrofit no Data Center do Grupo Águia Branca no Espírito Santo
- Data Center da Sanepar em Curitiba, no Paraná.
- Retrofit no Data Center do TJ em Porto Velho, Rondônia.
→ Pronto para implantar o seu Data Center corporativo on-premises? Entre em contato com a Zeittec para iniciar o seu projeto com a melhor equipe do Brasil.
Ah, aproveite para baixar nossos e-books e ver nossos vídeos. É muita informação sobre infraestruturas de missão crítica!
Esperamos ter ajudado. Obrigado pela visita e até breve.
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