Entenda as DIFERENÇAS ENTRE AS CLASSIFICAÇÕES TIER do Instituto Uptime e da norma TIA

Conheça as diferenças entre a classificação TIER do Instituto Uptime e da norma TIA e saiba se vale a pena ter um Data Center certificado.

 

Você sabe por que um Data Center Tier 3 é diferente de um Data Center Tier III?

Pode parecer estranho mas, apesar de similares, eles  representam infraestruturas distintas.

Um Data Center Tier III, com números romanos, possui os requisitos de disponibilidade e desempenho estabelecidos pela classificação Tier Standards, do Instituto Uptime.

Enquanto isso, um Data Center Tier 3, com números arábicos, é o que foi construído em acordo às características de infraestrutura recomendadas pela norma ANSI / EIA / TIA-942.

A mesma lógica vale para os Data Centers Tier I x Tier 1, Tier II x Tier 2 e Tier IV x Tier 4.

Mas, além da representação numérica, quais são as diferenças entre a classificação TIER do Insituto Uptime e da norma TIA -942?

É o que vamos explicar neste post, que vai lhe ajudar a escolher o Data Center ideal para a sua empresa, refletindo inclusive se ele precisa ou não ter a certificação Tier para entregar alta disponibilidade, resiliência e segurança às operações críticas da sua corporação.

Veja no índice o que você vai saber!

 

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 O que é a classificação Tier de Data Centers?

 

A classificação Tier é um conjunto de requisitos de infraestrutura para a construção de Data Centers eficientes e seguros contra falhas que podem gerar paralisações (downtimes).

É o principal padrão global de construção de Data Centers na atualidade.

Ela estabelece os critérios arquitetônicos, mecânicos, elétricos e de comunicação para se construir um Data Center em quatro níveis de segurança: Tier 1, Tier 2, Tier 3 ou Tier 4, sendo este o mais resiliente.

A palavra “tier” significa camada. Portanto, a classificação Tier é baseada em camadas ou níveis de proteção.

Nesse conceito, quanto mais “tiers” um Data Center tiver, mais segurança contra falhas ele entregará à sua empresa e maior será a sua resiliência contra downtimes.

No entanto, existem no mercado duas classificações Tier diferentes. Uma é a Tier Standards, criada pelo Instituto Uptime, e outra é o Padrão TIA-942, estabelecido pela norma ANSI/ TIA – 942.

Enquanto o Tier Standards classifica os Data Centers em Tier I, Tier II, Tier III e Tier IV com números romanos, o Padrão TIA-942 utiliza os números arábicos Tier 1, 2, 3 e 4.

Ambos possuem alguns critérios de eficiência para Data Centers em comum, mas o Padrão TIA-942 é o mais abrangente.

Além disso, tanto o Tier Standards do Instituto Uptime quanto o Padrão TIA da norma TIA-942 possuem um sistema de certificação próprio.

As diferenças entre ambos causam uma certa confusão no mercado, que iremos desvendar a seguir.

Para começar, vamos responder a uma pergunta que você deve estar fazendo agora mesmo…

 

Quem veio antes: Uptime ou TIA?

 

O sistema de camadas Tier Standards, com a classificação “Tier I, II, III e IV”, foi lançado pelo Instituto Uptime na década de 90.

A classificação foi elaborada por um grupo de engenheiros independentes para criar um padrão de segurança contra downtimes na construção de Data Centers, mas não é uma norma.

O Tier Standards foi desenvolvido justamente porque, na época, não havia uma norma sobre isso.

Já a TIA-942 é uma norma propriamente dita. Ela foi lançada em 2005 e revisada em 2017, tendo uma nova edição anunciada para breve.

Empregada mundialmente como parâmetro de qualidade, sua versão original cita o sistema Tier Standards do Instituto Uptime, utilizando-o, porém, como base para estabelecer um detalhado rol de requisitos construtivos que classifica os Data Centers Padrão TIA-942 em Tier 1, 2, 3 ou 4.

Portanto, um Data Center Tier 3 ou Tier 4, sendo ou não certificado, é o que foi construído de acordo com os critérios estabelecidos pela norma TIA- 942.

Já um Data Center Tier III ou Tier IV é o que segue os padrões do Instituto Uptime e seus critérios de desempenho e disponibilidade.

“Quando a norma TIA classifica um Data Center como Tier 1, 2, 3 ou 4, ela está dando as diretrizes para a construção de um ambiente seguro.

Isso levando em conta vários fatores, como arquitetura, sistema de telecomunicações, sistema elétrico, sistemas de proteção contra incêndio, dentre outros.

Já o Uptime Institute certifica seus Data Centers seguindo critérios específicos, semelhantes aos da TIA-942, porém não necessariamente iguais” – explica Fabrício Costa, diretor-técnico da Zeittec.

Portanto, o sistema Tiers da norma TIA – o Padrão TIA942 – e o sistema Tier do Instituto Uptime – o Tier Standards – são dois padrões de construção de Data Centers distintos, mas com critérios em comum.

Agora que você já sabe a diferença conceitual entre um Data Center Tier 3 e um Tier III, ou entre um Tier 4 e um Tier IV, veja o que realmente distingue as classificações da norma TIA e do Instituto Uptime!

 

Classificação de Data Centers Tier da norma TIA-942

 

Lançada pela TIA (Telecomunications Industry Association) em parceria com a EIA (Eletronic Industries Alliance) e credenciada à ANSI (American National Standards Institute), a norma ANSI/EIA/TIA-942 estabelece os padrões que servem de parâmetro para elaboração de projetos e a construção de Data Centers seguros na atualidade em todo o mundo.

“O Padrão de Infraestrutura de Telecomunicações ANSI/TIA-942, adotado globalmente para Data Centers, especifica os requisitos mínimos para data centers e cobre todas as infraestruturas físicas, incluindo, entre outros, localização do site, arquitetura, elétrica, mecânica, segurança contra incêndio, telecomunicações, segurança e outros requisitos” – explica a TIA.

Portanto, a “classificação TIA-942” é um padrão de boas práticas para a construção de Data Centers.

“Um dos principais objetivos do Padrão TIA-942 é definir como um centro de dados deve ser construído e configurado para fornecer o nível de confiabilidade e resiliência exigidas pelos usuários finais” – diz a TIA.

Para isso, a norma TIA-942 estabelece os requisitos de infraestrutura englobando aspectos amplos, como:

 

  • Tipo de redundância.
  • Arquitetura do Data Center, especificando caminhos e distribuição dos espaços do Data Center.
  • Climatização de precisão.
  • Suprimento de energia elétrica.
  • Topologia do Data Center com tipos de cabeamento e equipamentos para telecomunicação.
  • Sistema de identificação de cabeamento, painéis elétricos e conectores.
  • Requisitos construtivos e estruturais da edificação e do Data Center, incluindo piso elevado, também chamado de piso técnico, sob o qual ficam componentes do sistema de climatização, além de portas de acesso.
  • Monitoramento do Data Center e controle de acesso, definindo barreiras para a proteção contra invasões, danificação ou roubo de equipamentos e dados.
  • Sistema de detecção e combate de incêndio.
  • Sistema de iluminação do Data Center.
  • Recomendações para localização física do Data Center dentro da empresa ou outro local onde será instalado.
  • Comissionamento do Data Center com os testes de funcionamento da infraestrutura já pronta.
  • Tipo de manutenção preventiva necessária para garantir o bom funcionamento de sistemas do Data Center após o início da operação.
  • Treinamento das equipes que irão operar o Data Center.

De acordo com a TIA, seguir o Padrão TIA-942 na construção de um Data Center “garante operações à prova de falhas, proteção robusta contra desastres, expansibilidade, escalabilidade e confiabilidade de longo prazo”.

 

Níveis ou “Tiers” da norma TIA-942

 

No Padrão TIA-942, o Data Center é classificado em um dos quatro níveis ou “Tiers” que a norma determina, do 1 ao 4.

E essa classificação pode variar para cada subsistema do Data Center, de acordo com a configuração desejada.

Por exemplo, se a sua empresa quer investir em alta disponibilidade, terá que implantar um bom sistema de climatização de precisão que permita monitorar as condições ambientais do Data Center, evitando o desligamento automático de servidores que ocorre em casos de superaquecimento.

Terá também que adotar um sistema de abastecimento de energia com boa redundância de fontes, com geradores e no-breaks para assumir a alimentação em caso de um apagão da concessionária.

Nesse caso, você poderá optar por construir um Data Center Tier 3 nos sistemas elétricos e de climatização.

Já em outros componentes, uma arquitetura Tier 1 ou 2 pode ser suficiente.

A classificação final do seu Data Center pela norma TIA será uma média de todos os subsistemas, levando como base o menor Tier.

Portanto, pode ser que você tenha um Data Center Tier 2, mas extremamente seguro e eficiente para a necessidade de processamento da sua empresa porque possui a configuração de um Tier 3 nos sistemas mais importantes para você.

Antes de conhecer os requisitos de cada um desses níveis, é preciso entender o conceito de redundância em Data Centers.

 

As redundâncias no conceito Tier da TIA-942

 

Vimos que no Padrão TIA-942, a segurança contra paralisações não programadas (downtimes) do Data Center é baseada em redundância: repetição dos equipamentos críticos que garantem a alta disponibilidade das operações.

Portanto, quanto mais Tiers ou “camadas de proteção” um Data Center tem, mais equipamentos repetidos ele terá para elevar a disponibilidade ou “uptime” do site.

As redundâncias podem englobar fontes de energia elétrica, fornecimento de internet, ar-condicionado de precisão ou outros componentes estratégicos.

Nesse sentido, um Data Center Tier 1 é o mais básico, praticamente sem redundâncias e, portanto, o menos seguro contra downtimes.

O Tier 3 é extremamente seguro, com redundâncias que permitem realizar manutenções sem o desligamento de sistemas do Data Center.

E o Tier 4 possui redundâncias projetadas para que o Data Center seja praticamente infalível.

Ao todo, a norma ANSI/ EIA/TIA-942 propõe cinco tipos de redundância: N, N+1, N+2, 2N e 2 (N+1). Entenda mais sobre elas!

 

diferenças entre a classificação TIER do Instituto Uptime e da norma TIA 2

 

Tipos de redundância na norma TIA

 

Nível N

 

“N” representa o número mínimo de equipamentos necessários em cada sistema de um Data Center. Portanto, um centro de dados tipo N não possui redundâncias.

 

Redundância N+1

 

É a chamada “redundância paralela”. Sistemas críticos como refrigeração e abastecimento de energia possuem pelo menos um equipamento de redundância além do necessário. Portanto, se forem necessários 5 nobreaks, serão implantados 5 + 1.

 

Redundância N+2

 

Nesse caso, o Data Center possui os equipamentos necessários e mais dois redundantes. Isso aumenta ainda mais o seu nível de segurança.

 

Redundância 2N

 

A redundância 2N fornece duas unidades, módulos, caminhos ou sistemas completos para cada sistema básico.

A falha ou manutenção de uma unidade, módulo, caminho ou sistema inteiro não interrompe as operações.

Seguindo com exemplo de alimentação elétrica, o Data Center 2N deve possuir duas linhas de distribuição elétrica totalmente redundantes e independentes. Isso desde os geradores até a régua de alimentação ( PDU ) dos servidores.

Em outras palavras, tudo deve ser duplicado, sem a presença de um ponto único de falha.

 

Redundância 2 (N+1)

 

Além de duas fontes principais de energia com estruturas independentes, o Data Center 2 (N+1) tem um sistema UPS além do necessário para cada fonte principal.

Significa que os sistemas críticos possuem o dobro da quantidade necessária de equipamentos e mais um módulo adicional para cada lado. Com essa estrutura, o Data Center torna-se praticamente infalível.

Veja agora quais são as configurações básicas dos quatro níveis ou Tiers segundo a norma TIA-942 e suas redundâncias!

 

Classe 1 – Data Center Tier 1  

 

No Data center TIA-942 Classe 1 é o chamado Tier 1.  Sua infraestrutura é do tipo N, ou seja, sem redundâncias.Segundo a TIA, possui “um único, não redundante caminho de distribuição para todos os equipamentos e proteção limitada contra eventos físicos”.

Um Data Center projetado para ser um Tier 1 pode  possuir nobreak ou gerador de energia, mas eles não são duplicados. Consequentemente, se falharem durante um apagão, isso afetará todo o Data Center.

Por isso, o Data Center Tier 1 é suscetível a downtimes durante manutenções mais longas ou quando houver falhas na concessionária de energia local.

Ainda assim, será um ambiente seguro para o processamento de dados de empresas onde uma parada eventual no Data Center não comprometa as rotinas corporativas.

 

diferença entre a classificação TIER do Instituto Uptime e da norma TIA 4

 

Característica de um Data Center Tier 1

 

  • Sem exigência de manutenção concorrente ou tolerância a falhas, portanto, passível de paradas programadas e não programadas.
  • Equipamentos de TI (switchs e routers) sem fonte de alimentação redundante.
  • Sem restrições à proximidade de aeroportos nem ao tipo de construção da edificação onde o Data Center será instalado.
  • Sistema de detecção e supressão de incêndios, porém sem restrições quanto ao agente extintor utilizado.
  • A norma exige apenas algumas separações de áreas críticas com proteção contrafogo, como a sala de servidores, mas não determina muitas regras de setorização do Data Center.
  • Monitoramento por CFTV e controle de acesso não são requeridos.
  • Sistema de climatização sem componentes redundantes, não exige controle de umidade.
  • Um só ponto de entrada de energia elétrica.
  • Não há exigência de um gerador de energia.
  • Para a realização de manutenções preventivas e corretivas, o Data Center Tier 1 deve ser completamente desligado.

 

Classe 2 – Data Center Tier 2 / Redundâncias N+1

 

Um Data Center do Padrão TIA-942 classe 2 (Tier 2) tem infraestrutura com alguns subsistemas redundantes, mas apenas uma entrada de distribuição elétrica e de refrigeração para atender os equipamentos de informática.

Significa que, além da energia da concessionária, o Tier 2 deverá ter pelo menos um gerador e um no-break.

A duplicação das fontes elétricas reduz as chances de indisponibilidade em casos de cortes não planejados de energia, e manutenções programadas podem ser feitas sem o desligamento de sistemas críticos.

Além disso, o sistema de climatização do Data Center deve ser de precisão, projetado para funcionar 24 horas por dia, com redundância N+1.

 

Características do Data Center Tier 2

 

  • Sem exigência de tolerância a falhas, mas a manutenção concorrente é indicada para infraestruturas críticas.
  • Site preparado para operar 5 dias na semana, em horário de trabalho normal.
  • Equipamentos de TI com fonte de alimentação redundante.
  • Pode estar perto de aeroportos, também não há restrições quanto ao tipo de construção da edificação onde o Data Center será instalado.
  • Sistema de proteção contra incêndios com detector precoce de fumaça, porém sem restrições quanto ao agente extintor utilizado.
  • Para o Tier 2, a norma TIA exige alguma separação contrafogo do hall de entrada e de áreas críticas, mas não determina muitas regras de setorização do Data Center.
  • Porta com controle de acesso e alarme de abertura exigido, mas sem a necessidade de CFTV.
  • Ponto único de entrada de energia elétrica.
  • Deve possuir módulos UPS redundantes e grupos geradores para suprimento de energia elétrica com monitoramento.
  • Climatização de precisão com ar-condicionado redundante e controle de umidade.

 

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Classe 3 – Data Center Tier 3 / Redundância N+1

 

Um Data Center TIER 3 possui equipamentos de refrigeração e alimentação de energia redundantes.

A redundância exigida para um Data Center Tier 3 é do tipo N+1. Ou seja: um equipamento backup em cada segmento permanece ligado.

De acordo com a TIA-942: “Um data center de nível 3 tem vários caminhos de distribuição de energia e resfriamento, mas apenas um caminho ativo.”

Isso permite que manutenções planejadas possam ser feitas sem desligamento do Data Center.  Por isso, um Tier 3 possui alta disponibilidade, com elevado uptime.

Somente falhas graves de operação ou infraestrutura podem causar downtimes.

Para a TIA, esses Data Centers “protegem contra a maioria dos eventos físicos”.

 

Características de um Data Center Tier 3

 

  • Deve permitir manutenção concorrente, mas não necessita ser tolerante a falhas.
  • Site capaz de operar 24 horas por dia, 7 dias por semana.
  • 72 horas de proteção contra queda de energia.
  • Diversos caminhos independentes para atender ao ambiente crítico, de modo que apenas um seja necessário.
  • Atendido por no mínimo duas empresas de telecomunicações com rotas distintas.
  • Equipamentos de TI (switchs e routers) com fonte de alimentação redundante.
  • Distância mínima de 1,6 Km de aeroportos.
  • Para o Tier 3, a norma impõe restrições a determinados sistemas construtivos da edificação, exigindo paredes que resistem ao fogo por pelo menos 1 hora.
  • A TIA também exige maior setorização do Data Center, estabelecendo as distâncias mínimas e os requisitos de proteção entre as diversas áreas.
  • São necessárias suas salas de entrada (ERs) com no mínimo 20 metros de separação.
  • As ERs devem ser projetadas para não compartilhar equipamentos de telecomunicações, alimentação, refrigeração e proteção contra incêndios.
  • Requer também áreas de proteção como doca, estacionamento, sala de segurança e monitoramento.
  • Controle de acesso e CFTV com gravação de imagem requeridos.
  • A segurança é reforçada com portaria controlada e contador de segurança. O acesso deve ser permitido apenas a pessoas da área de TI.
  • O sistema de proteção contra incêndios deve ter detecção precoce de fumaça e utilizar agentes extintores limpos a gás.
  • O Data Center Tier 3 deve possuir UPS redundante e geradores.
  • Dois pontos de entrada de energia elétrica.
  • Possibilidade de realizar manutenção sem risco de paralisação do Data Center.

 

Com todos esses requisitos, é a infraestrutura ideal para empresas que dependem de seus dados em tempo integral, sendo um dos mais empregados no Brasil por médias e grandes corporações.

 

Classe 4  – Data Center Tier 4  / Redundância 2 (N+1)

 

Um Data Center tolerante a falhas é capaz de continuar funcionando mesmo que algum equipamento crítico pare de funcionar.

De acordo com a norma TIA-942, esse tipo de infraestrutura possui “vários caminhos ativos de distribuição de energia e refrigeração”.

E como pelo menos dois caminhos estão normalmente ativos, ele “fornece um grau mais alto de tolerância a falhas”.

O Data Center Tier 4 tem a capacidade de “sustentar pelo menos uma falha não planejada de pior caso ou evento sem impacto de carga crítica.”

Para isso, as redundâncias de um Tier 4 são do tipo 2 (N­+1), onde deve haver pelo menos duas fontes de alimentação distintas para o Data Center (subestações), além de um nobreak e um grupo gerador para cada uma delas.

Com equipamentos e caminhos de distribuição redundantes e ativos para atender os equipamentos, esse tipo de Data Center garante proteção contra quase todos os eventos físicos.

Dessa forma manutenções podem ocorrer sem interrupção, e só haverá downtimes se o alarme de incêndio for disparado. Ou quando um desligamento de emergência (EPO) for executado em situação de desastre.

 

O que o Data Center Padão TIA classe 4 deve ter

 

  • Manutenção concorrente e infraestrutura tolerante a falhas, possuindo sistema de redundância em todos os subsistemas do Data Center.
  • Infraestrutura projetada para funcionar 24 x 7 x 365.
  • Os equipamentos de refrigeração e alimentação de energia devem não só ser redundantes, como estar em funcionamento.
  • Possui dois pontos de entrada de energia elétrica, oriundos de subestações de eletricidade distintas.
  • Os geradores devem ter autonomia mínima de 96 horas.
  • Para que não haja falhas, os equipamentos do Data Center possuem múltiplas entradas de energia ou chave de transferência automática para abastecimento com os dispositivos de backup.
  • Na parte de refrigeração, é exigido um controle rigoroso de climatização e qualidade do ar.
  • A infraestrutura de telecomunicações deve ter cabeamento redundante.
  • Os requisitos de separação entre as diversas áreas do Data Center são ainda mais rigorosas.
  • A duplicação de MDA e HDA é recomendada.
  • Os equipamentos de TI precisam ter fonte de alimentação redundante.
  • O Data Center deve ficar a pelo menos 8 Km de aeroportos.
  • Para o Tier 4, a norma impõe restrições a determinados sistemas construtivos da edificação, exigindo paredes que resistem ao fogo por 1 a 4 horas, dependendo da criticidade do ambiente.
  • Na parte de segurança, é exigido controle de acesso com biometria ou cartão, barreiras físicas e alarme de porta aberta.
  • O CFTV deve permitir a gravação de imagens.
  • O sistema de proteção contra incêndios deve ter detecção precoce de fumaça e utilizar agentes extintores limpos a gás.

 

Veja o resumo da classificação Tier no Padrão TIA-942

 

diferença entre a classificação TIER do Instituto Uptime e da norma TIA

Como é a certificação de um Data Center Padrão TIA-942?

 

A TIA não é uma entidade certificadora. Ela criou a norma TIA- 942 para padronizar as boas práticas na construção de Data Centers para empresas ao redor do mundo, mas não avalia nem certifica Data Centers.

No entanto, o Padrão TIA-942 também possui um programa de certificação. Esse programa permite que as instalações do Data Center sejam avaliadas para comprovar sua conformidade aos níveis de resiliência na norma: Tier 1, 2 3 ou 4.As certificações do Padrão TIA-942 são realizadas por organismos de certificação (CBOs) licenciados pela TIA. E só eles podem realizar os testes que comprovam que o Data Center foi construído de acordo com a norma.

Agora que você já sabe muito sobre os requisitos da norma TIA para a construção de infraestruturas de missão crítica Padrão TIA-942, entenda como é a certificação de Data Centers na classificação Tier Standards do Instituto Uptime. Confira!

 

Certificação Tier do Instituto Uptime

 

Sediado em Nova York e com escritório no Brasil, o Instituto Uptime é considerado uma autoridade global na certificação de infraestruturas digitais.

Em 1996, ele criou o Tier Standard Topology, que padroniza o design, a construção e a operação de Data Centers.

Desde então, o Tier Standards já foi utilizado para certificar mais de 2.500 Data Centers em 110 países.

Ele classifica os Data Centers em Tier I, Tier II, Tier III e Tier IV nas três categorias de certificação que mostraremos a seguir.

 

1. Tier Certification of Design Documents (TCDD) – certificação do projeto do Data Center

 

A certificação de projeto é realizada para garantir que o design do seu Data Center atenderá às metas de tempo de atividade (uptime) planejada por sua empresa, fornecendo a infraestrutura crítica ideal para o modelo de negócios da corporação.

Para ser certificado de acordo com o Tier escolhido, o projeto do Data Center precisa atender a um conjunto de critérios sobre elementos mecânicos, elétricos, estruturais e de topologia em acordo à norma TIA-942.

Durante a certificação, especialistas revisam toda a documentação e orientam ações necessárias para que o projeto seja adequado ao Tier desejado.

A certificação é válida para qualquer tecnologia de construção do Data Center, e independe dos fornecedores de equipamentos ou da empresa de engenharia escolhida para realizar o projeto e a construção.

Dentro da metologia Tier do Instituto Uptime, a certificação do projeto é pré-requisito para a certificação das instalações do Data Center, que veremos agora.

 

2. Tier Certification of Constructed Facility(TCCF) – certificação da infraestrutura do Data Center

 

É a certificação que atesta o desempenho do Data Center já construído, avaliando se a infraestrutura ficou de acordo com o projeto e se atende aos padrões do Tier escolhido por você.

Isso porque, de acordo com o Instituto Uptime, “são mais de 50 disciplinas diferentes envolvidas em qualquer projeto de data center – estrutural, elétrico, HVAC, encanamento, bombas de combustível, rede e muito mais”.

Portanto, falhas podem ocorrer na execução do melhor dos projetos.

A certificação da infraestrutura atesta que as instalações foram “construídas de acordo com a capacidade de desempenho, eficácia e confiabilidade pretendidas” para o Tier escolhido por sua empresa.

 

3. Tier Certification Operational Sustainability (TCOS) – certificação da operação do Data Center

 

A Certificação Tier de Sustentabilidade Operacional avalia os comportamentos e riscos inerentes às operações do Data Center.

Se você optar por essa certificação, ela servirá como um guia de boas práticas para garantir que o seu Data Center atinja os níveis de capacidade e eficiência para os quais foi projetado.

Para isso, ela é mais focada em avaliar como os dados estão sendo utilizados, “bem como a infraestrutura de software, sistemas operacionais, redundância e outros componentes da instalação para identificar possíveis fontes de tempo de inatividade não planejadas” – explica o Uptime Institute.

A operação do Data Center é classificada em bronze, prata ou ouro, e pode ser realizada em qualquer infraestrutura, mesmo as que não foram certificadas dentro do padrão Tier Standards.

 

Como são as camadas do Tier Standards?

 

Resumidamente, o Uptime Institute utiliza os seguintes requisitos de classificação nas certificações de Data Centers Tier:

 

Data Center Tier I

 

É o nível mais simples, convencional e sem redundâncias.

Mesmo assim, pode possuir um gerador, nobreak e ar-condicionado.

 

O que um Data Center Tier I deve ter

 

  • Uma fonte de alimentação ininterrupta (UPS) para quedas de energia, interrupções e picos.
  • Uma área para sistemas de TI.
  • Equipamento de resfriamento dedicado que funciona fora do horário comercial (24×7).
  • Um gerador para quedas de energia.
  • O equipamento redundante inclui chillers, bombas, módulos UPS e geradores de motores.

 

De acordo com o Instituto Uptime, o Tier I protege contra interrupções causadas por erro humano, mas não contra falhas ou interrupções inesperadas.

A instalação precisa ser desligada para manutenção preventiva e reparos.

 

Data Center Tier II

 

É o Data Center que possui equipamentos redundantes em sistemas de missão crítica.

Normalmente, as redundâncias estão na geração de energia (gerador e nobreak) e climatização.

 

Redundâncias que um Tier II deve ter

 

  • Geradores.
  • Armazenamento de energia.
  • Refrigeradores.
  • Unidades de resfriamento.
  • Módulos UPS.
  • Equipamento de rejeição de calor.
  • Tanques de combustível.
  • Células de combustível.

Por serem redundantes, esses componentes podem ser removidos sem desligar a energia ou refrigeração. Mas um desligamento inesperado ainda pode afetar esses sistemas.

 

Data Center Tier III

 

É o Data Center que possui as mesmas redundâncias do Tier II e, além disso, possibilita manutenção concorrente.

Isso significa que manutenções podem ser feitas em qualquer parte do Data Center, mesmo quando houver interrupção no fornecimento de energia elétrica por parte da concessionária contratada.

Com isso, o Data Center possui alta disponibilidade e dificilmente sofre downtimes.

De acordo com o Uptime Institute, “essas instalações não requerem desligamentos quando o equipamento precisa de manutenção ou substituição. Os componentes do Nível III são adicionados aos componentes do Nível II para que qualquer peça possa ser desligada sem afetar a operação de TI.”

De acordo com a descrição presente na norma TIA-942, o Data Center Tier III permite que as atividades de infraestrutura,  como  manutenção preventiva ou corretiva planejada para reparos e substituição de componentes, sejam realizadas sem interromper a operação de hardware. Para isso, o Data Center:

 

  • Deve ter capacidade e distribuição suficientes para manter simultaneamente a carga em um caminho enquanto realiza manutenção ou no outro caminho.
  • Atividades não planejadas, como falhas nos componentes da infraestrutura, ainda podem paralisar o Data Center.

 

A norma diz também que os Data Center Tier III são muitas vezes projetados para uma atualização futura que os transforme em Tier IV.

Isso pode ser necessário quando o perfil de negócios da corporação mudar, necessitando de proteção adicional.

 

Data Center Tier IV

 

É o Data Center “fault tolerance”. Ou seja, com tolerância a falhas.

Em outras palavras, o Data Center certificado como Tier IV pelo Instituto Uptime deve se manter disponível mesmo  se houver falha em algum componente crítico.

Isso porque ele possui nível de redundância que garante a continuidade da operação ou, em outras palavras, imunidade a falhas.

Para que isso seja possível, um Data Center Tier IV deve prover caminhos de distribuição redundantes para os sistemas de missão crítica.

O Uptime Institute explica que, num Tier IV:

 

  • “Quando um equipamento falha ou há uma interrupção no caminho de distribuição, as operações de TI não são afetadas.
  • Todos os equipamentos de TI devem ter um projeto de energia tolerante a falhas para serem compatíveis.
  • Os datacenters Tier IV também exigem resfriamento contínuo para tornar o ambiente estável”.

 

Agora vamos comparar as exigências do Instituto Uptime com os requisitos da norma TIA-942 para entender o que todos esses requisitos significam na hora de construir um Data Center!

 

Quais são as diferenças entre a certificação Tier do Instituto Uptime e da norma TIA-942?

 

Para o diretor técnico da Zeittec, Fabrício Costa: “A grande diferença é que a certificação pela TIA-942 é bem mais ampla. Por ser uma norma, ela é baseada nos pilares TEAM, que englobam Telecomunicações, Elétrica, Arquitetura e Mecânica.”

Já na certificação de um Data Center seguindo os critérios do Uptime Institute, os elementos analisados são aqueles considerados de “missão crítica”.

“Basicamente, estamos falando do sistema elétrico, do sistema de refrigeração e de alguns conceitos arquitetônicos no caso de uma certificação Tier IV” –completa o engenheiro.

Isso significa, por exemplo, que um Data Center que passou pela inspeção do Uptime Institute e foi certificado como Tier III não precisa necessariamente possuir todas as características estabelecidas pela TIA-942 para um Data Center dessa categoria, o Tier 3.

 

Design e topologia

 

Para que um Data Center atenda aos requisitos de disponibilidade, redundância e tolerância a falhas do Instituto Uptime, ele não precisa seguir padrões de design específicos.

Essencialmente, as características do ambiente só são analisadas no Data Center Tier IV, que precisa ter rotas alternadas para os equipamentos de missão crítica.

“O que isso quer dizer? Se eu tenho os no-breaks X e Y, eles não podem ficar na mesma sala. Ou, se estiverem na mesma sala, precisa existir uma barreira cortafogo entre eles” – detalha Costa.

Já na certificação pela norma TIA-942, os Data Centers mais resilientes precisam obedecer a modelos bastante rígidos de construção e topologia que, basicamente, separam os ambientes de processamento, energia e climatização.

Isso para que os equipamentos que exigem manutenção frequentem não estejam no mesmo local que os servidores, por exemplo, a fim de evitar riscos.

Nesse sentido, o design de um Data Center mais robusto, segundo a norma TIA, deve ser como no gráfico a seguir.

 

Características arquitetônicas

 

No padrão Uptime, o seu Data Center Tier pode utilizar tecnologias mais recentes ou tradicionais, ser modular ou adotar qualquer engenharia de construção.

Pode estar dentro de um edifício comercial ou mesmo ser um Data Center em container, seguindo qualquer um dos sistemas construtivos que estão no vídeo a seguir.

 

 

Porém, no Padrão TIA-942, toda a construção do Data Center precisa obedecer a um rigoroso detalhamento de medidas, padrões construtivos e localização de componentes nos variados sistemas do Data Center.

“Por isso, é muito mais abrangente você ter uma certificação pela TIA, já que, do ponto de vista da arquitetura, ela vai analisar onde o site está sendo implantado, qual é a possibilidade de um avião cair ali, por exemplo, e quais são as rotas de comunicações.

Ela é mais abrangente no sentido de dizer: ´olha, para as características construtivas do prédio, o Data Center precisa ter estacionamento, doca, guarita’.

Então, a norma TIA-942 estabelece requisitos para toda a parte de arquitetura do prédio”.

Em contrapartida, o Instituto Uptime “não leva em conta se o Data Center está sendo construído em zonas de abalo sísmico, numa zona de inundação ou próximo de aeroporto. O local pouco interfere e, na parte de telecomunicações, o Instituto Uptime não chega a analisar”.

 

Elétrica e mecânica

 

Esses são os aspectos em que o Padrão TIA-942 e a classificação Tier Standards do Instituto Uptime mais convergem.

“O Uptime estabelece um conjunto de boas práticas. E os pilares são os elementos de missão crítica. Ele é feito em cima do sistema elétrico e do sistema de climatização, que são os mais importantes para o Data Center funcionar.”

Por isso, na certificação do Instituto Uptime, mesmo o Data Center mais básico, o Tier I, deve possuir uma fonte de alimentação ininterrupta (UPS) para momentos de queda de energia.Ele também precisa ter um gerador para suprir o abastecimento em casos de apagões da concessionária de energia, além de um ar-condicionado dedicado que funcione mesmo fora do horário comercial.

 

Telecomunicações

 

A norma TIA-942 também é muito extensiva quanto à infraestrutura de telecomunicações dos Data Centers Tier 1, 2, 3 e 4.

“Ela estabelece qual é o tipo de cabeamento a ser utilizado, quais são as classificações, exige uma entrance room, HDA, MDA, então ela é muito forte na parte de telecomunicações” – conta Fabrício Costa.

Já o Uptime Institute não preconiza características construtivas do ambiente, sistema de telecomunicações ou os perigos que você possa ter em torno do ambiente onde o Data Center está sendo construído.

Portanto, os critérios adotados pelo Uptime Institute para certificar a infraestrutura dos Data Centers são menos amplos e mais flexíveis que os da norma TIA.

“A TIA-942 é bem mais abrangente porque aborda todos os subsistemas de um Data Center. Se ele tem piso elevado, qual é a altura disso ou daquilo. É como se estivesse dando uma receita de bolo para que o cliente possa construir o Data Center com a classificação desejada” – explica o especialista.

 

Uptime x TIA: veja o resumo das diferenças entre as duas classificações

 

É melhor optar pelo padrão Tier do Instituto Uptime ou o da norma TIA-942?

Certamente, essa decisão é específica para cada caso e dependerá de fatores que vão da disponibilidade financeira para o investimento às necessidades de negócio da sua empresa.

Para adotar um determinado Tier, talvez você tenha que considerar até mesmo os requisitos construtivos e a localização da edificação onde o Data Center da sua corporação será implantado.

Isso poderá limitar o acesso a padrões da TIA-942, dirigindo sua empresa para o Tier Standards do Instituto Uptime.

Em outras situações, você poderá necessitar do mais alto nível de exigência para sinalizar confiabilidade ao mercado.

Para ajudar você a entender qual classificação Tier se adequa mais ao perfil da sua corporação, preparamos o vídeo-resumo a seguir. Confira!

 

diferenças entre a classificação TIER do Instituto Uptime e da norma TIA

Qual Tier escolher?

 

Essa é uma pergunta natural depois de todo o conteúdo que vimos. Em linhas gerais:

 

  • O Data Center básico (Tier I e Tier 1), é indicado para pequenas empresas
  • O Tier II / Tier 2 para negócios de médio porte
  • O Tier III / Tier 3 para grandes corporações
  • E o Tier IV / Tier 4 para negócios que envolvem cifras milionárias.

 

Claro que essa é uma avaliação simplista. Dependendo do escopo de serviços que a sua empresa oferece e da segurança contra indisponibilidades que ela necessita, você pode precisar da segurança de um Tier 3/III ou até 4/IV.

É o caso, por exemplo, de uma empresa de tecnologia que oferece serviços de streaming, softwares ou de telecomunicações que precisam estar à disposição dos usuários 24 horas por dia.

Num caso desses, mesmo sendo uma empresa pequena, seu Data Center precisará ter alta disponibilidade.

E os requisitos de um Tier mais elevado seriam recomendados para proteger suas operações contra downtimes que podem trazer sérios transtornos para os clientes, danificando a imagem da sua organização.

 

O Data Center da sua empresa precisa ser certificado para ser confiável?

 

Não necessariamente. Um Data Center construído dentro dos padrões de design e com as redundâncias estabelecidas pelo Uptime Tier Standards ou por normas como a ANSI / TIA-942 pode ser extremamente seguro, mesmo sem ser certificado.

Ele pode conter os mesmos requisitos de um Data Center certificado ou até mais, atendendo a todos os parâmetros de uma instalação eficiente, capaz de garantir a resiliência e a disponibilidade que o seu negócio precisa.

É o caso do Data Center da Sanepar, construído pela Zeittec em Curitiba, no Paraná.

Com sistema construtivo de “Sala Segura Modular”, o site foi configurado com as redundâncias elétricas do padrão Tier III.

Para assegurar maior eficiência e segurança energética ao Data Center da Sanepar, foram instalados:

 

  • dupla alimentação energética
  • dois no-breaks com tecnologia modular de 150 KVA
  • um transformador de 300 KVA
  • um gerador de 300 KVA
  • uma barra de distribuição dupla

 

Isso porque o Data Center da Companhia de Saneamento do Paraná processa os dados de mais de 10 milhões de consumidores e não pode parar nunca.

A segurança contra downtimes foi vital para garantir o atendimento contínuo à população, 24 horas por dia, sem falhas.

“Hoje a companhia dorme tranquila porque seus sistemas não param” – afirma a diretora administrativa da Sanepar, Priscila Brunetta.

Para ela, a empresa agora tem “um Data Center seguro, robusto e contundente”.

O Data Center trouxe a segurança no conceito Tier III que a Sanepar necessitava e, por opção da empresa, não foi certificado. O projeto foi vencedor do Furukawa Electric Awards 2022.

 

Quando certificar?

 

Em alguns casos, passar pela certificação é uma opção interessante ou até essencial para prover um documento legal comprovando essa qualidade.

Por exemplo, a certificação pode ser uma exigência em certos editais de licitação ou determinados ramos de negócio.

A certificação também sinaliza ao mercado que a sua corporação adota métodos seguros para o processamento de dados, trazendo um elevado grau de confiabilidade a investidores, stakeholders, clientes e parceiros de negócios.

Como comprova que o design do Data Center atende aos requisitos de resiliência e proteção contra downtimes, a certificação acaba sendo uma garantia de que todo o investimento da corporação trará a eficiência esperada para o processamento de dados, com retorno para os negócios.

Portanto, tudo depende do perfil e dos objetivos de cada empresa. E, nesse quesito, o fator custo da certificação precisa ser colocado na balança.

Os custos da certificação não envolvem apenas os testes realizados pela entidade certificadora. Eles também abarcam os requisitos de sustentabilidade necessários para manter o Data Center em operação.

 

Avaliação de riscos

 

Para muitas corporações, ter uma instalação não certificada, mas altamente eficiente e com excelente grau de confiabilidade, com as redundâncias de um Data Center Tier III ou Tier 3, por exemplo, já supre todas as necessidades da corporação em termos de funcionalidade e segurança contra falhas.

O ideal para tomar essa decisão é começar pela avaliação da sua infraestrutura de TI frente ao seu planejamento de negócios agora e para o futuro.

A Zeittec pode lhe ajudar nessa decisão porque é especialista em análise de risco para infraestruturas de missão crítica.

 

→ Clique aqui para saber mais sobre a avaliação de riscos de Data Centers e veja como escolher a instalação ideal para a sua empresa, certificada ou não!

 

Conte com a Zeittec para construir o Data Center Tier ideal para a sua empresa

 

Com mais de 20 anos de atuação no mercado nacional de Data Centers, a Zeittec possui a expertise que você precisa para elaborar seu projeto.

Isso porque já planejamos e construímos inúmeros Data Centers com alto nível de resiliência para grandes e pequenas empresas de norte a sul do Brasil.

Entre os últimos sites que implantamos estão:

 

 

Com equipes multisserviços qualificadas e experientes, somos especialistas em todas as áreas que envolvem Data Centers corporativos.

Entre elas: projeto de Data Center, construção, retrofit/reforma , manutenção de Data Centers, moving de ativos (migração dos equipamentos do Data Center antigo para o novo) e comissionamento de infraestruturas de missão crítica.

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Acompanharemos todo o andamento do seu projeto, do planejamento à certificação do seu Data Center, ajudando sua equipe e definir qual é o Tier ideal para a sua empresa.

Nosso objetivo é lhe ajudar tem todas as etapas, para que você alcance o máximo de eficiência e segurança com o melhor custo-benefício.

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Ah, aproveite para ler nosso guia de planejamento de Data Centers para empresas.

Obrigado pela visita e até o próximo post!

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