DATA CENTER NO BRASIL: 10 tendências que mostram por que a implantação de sites corporativos é vital para o país

Conheça as tendências em Data Centers no Brasil e entenda como nos tornamos líderes LATAM e por que o Data Center físico ainda é o mais adotado pelas empresas!

 

Nós, brasileiros, estamos extremamente conectados. Somos o país que mais passa tempo em aplicativos, o 2º que mais fica na internet, o 3º que mais passa tempo em redes sociais e o 5º com maior número usuários da rede. Isso nos empurra à digitalização de tudo, com tecnologias on-line impactando os modelos de negócios das empresas em ritmo acelerado e colocando os dados no topo da importância. Acima deles, estão os Data Centers no Brasil.

Com automações de processos e negócios envolvendo tecnologias digitais com geração infinita de dados, a TI está cada vez mais inserida no dia a dia das corporações. E por isso, a necessidade de construir Data Centers corporativos robustos, seguros e resilientes se tornou a grande tendência.

Tanto que um levantamento feito pela empresa de consultoria Arizton aponta que o Brasil já lidera o mercado de Data Center na América Latina, sendo responsável por mais de 40% do investimento total LATAM.

Entre os principais fatores que impulsionam o mercado de Data Centers no Brasil estão “a implantação comercial da rede 5G, implementação de IA, Internet das Coisas (IoT), big data e transformação digital” – diz a Arizton, confirmando a análise do Instituto Uptime sobre o setor.
Mas como isso afeta você e a sua empresa?

Continue lendo e saiba quais são as principais tendências sobre os Data Centers corporativos no Brasil!

Com certeza, elas estão no cerne do seu negócio e vão lhe ajudar a decidir qual é o melhor Data Center para você. Boa leitura!

 

10 tendências em Data Centers no Brasil que você precisa conhecer

 

A busca por infraestruturas confiáveis e resilientes, que garantam a proteção e o acesso ininterrupto aos dados, é a grande tendência para o mercado de Data Centers corporativos no Brasil.

Isso porque os dados estão cada vez mais inseridos em diferentes modelos de negócios digitais que surgem e mudam rapidamente.

Com a tecnologia abarcando tudo nas empresas, os ambientes de missão crítica precisarão ter estruturas cada vez mais seguras, flexíveis e escaláveis.

Portanto, a nova estrutura corporativa baseada em dados afeta diretamente o projeto, a construção e a configuração dos Data Centers implantados no Brasil.

Para acertar precisamente no seu investimento, é essencial que você saiba quais são as principais tendências para planejar seu Data Center no Brasil. Confira!

 

1. Data Center físico próprio continua sendo adotado pela maioria das empresas

 

Mesmo com o avanço da nuvem, 84% das empresas no Brasil possuem infraestruturas de TI tradicionais, com um Datas Centers físicos próprios (enterprise) instalados on-premises.

É o que diz o Indicador de Excelência em Tecnologia e Inovação (INEXTI), da IDC/OI.

Em geral, os fatores que levam a maioria das empresas com Data Centers no Brasil a tomar a decisão de construir um site próprio são:

  • Garantia posse, segurança e controle dos dados e da política de gestão das operações de TI.
  • Saber quem são as pessoas com acesso aos servidores.
  • Preocupação em manter o sigilo de dados, guardando-os em um local que não é compartilhado com outras empresas.
  • Preocupação com cyberataques.
  • Flexibilidade para mudanças no regime de cargas de trabalho e de operação da empresa.
  • Manter os aplicativos e sistemas operacionais dentro da empresa, evitando que falhas na nuvem afetem toda a rotina na corporação.
  • Dúvidas sobre a transparência em relação à resiliência e ao nível de proteção dos dados na nuvem.

 

Conheça as 11 vantagens que as empresas consideram ao implantar um Data Center próprio no Brasil.

 

2. Digitalização: herança da pandemia traz mudança sem volta para os Data Centers no Brasil

 

A pandemia de covid-19 gerou uma intensa digitalização, forçando as pessoas a comprar, estudar, trabalhar e até garantir seu lazer pela internet.

Nos mais variados setores, e-commerces e serviços on-line, tiveram que ser desenvolvidos às pressas, criando hábitos de consumo que não voltaram atrás mesmo após as vacinas e o relaxamento das medidas de isolamento social.

Para termos uma ideia do que isso significou, durante a pior fase da pandemia, de 2019 a 2021, o Brasil ganhou 11,8 milhões de usuários de Internet.

Mais de 90% dos lares brasileiros já estão conectados à rede. Os usuários da WEB no país já ultrapassam 155,7 milhões.

Fonte: Pnad – Casa Civil

A intensa digitalização trouxe como consequência o aumento na geração e no tráfego de dados.

Esse cenário levou muitas empresas a revitalizar seus Data Centers no Brasil, ampliando a capacidade de processamento, energia e refrigeração.

Por outro lado, empresas que não possuíam um local apropriado para suas operações de missão crítica implantaram ou planejam implantar novos centros de dados.

 

→ Veja aqui como construir seu Data Center no Brasil em 11 passos.

 E saiba como reformar seu Data Center para aumentar a capacidade de processamento e armazenamento de dados em sua empresa.

 

3. 5G, IoT e novas tecnologias impulsionam o mercado de Data Centers no Brasil

 

A implementação de redes comerciais de internet 5G já começa a ocasionar um aumento no tráfego de dados, que promete ser imensurável.

Isso porque a tecnologia 5G permite às empresas brasileiras implantar mecanismos de automação, além de serviços e produtos envolvendo Internet das Coisas (IoT), Realidade Virtual (RA), Realidade Aumentada (RV) e estratégias com Big Data.

Todos esses recursos tecnológicos demandam altíssima quantidade de dados trafegados por internet, o que impacta diretamente os Data Centers no Brasil.

Com essa nova realidade sendo consolidada, cada vez mais empresas precisarão ter ambientes de missão crítica adequados para armazenar e processar suas cargas de TI, mirando uma quantidade sempre crescente de dados.

Por isso, no Brasil, os investimentos em Data Centers serão cada vez mais importantes. Tanto para dar suporte às estratégias de TI corporativas quanto para possibilitar novos e dinâmicos modelos de negócios que começam a surgir.

 

Saiba mais sobre o 5G, a IoT e tecnologias como RA, RV e Big Data. E entenda como elas impactam os Data Centers no Brasil.

 

4. LGPD reforça importância dos centros de dados no país

 

Outra tendência no mercado brasileiro de Data Centers é a preocupação com a Lei Geral de Proteção de Dados.

A LGPD proíbe as empresas de utilizarem informações dos seus clientes sem autorização, sob pena de multas que podem chegar a R$50 milhões.

Com isso, o mercado corporativo passou a se preocupar mais com a segurança no processamento e armazenamento de dados.

Consequentemente, outra tendência foi criada: os Data Centers no Brasil começaram a ser adequados à LGPD.

Para isso, muitas corporações estão investindo em requisitos como:

Esse cenário está trazendo ainda mais credibilidade ao mercado de Data Centers no Brasil, tendência que ajudou a colocar o país na liderança do setor na América Latina.

 

→ Veja aqui as proteções físicas e virtuais  que sua empresa pode adotar para se adequar às exigências da LGPD.

 

5. Data Centers no Brasil fortalecem a confiabilidade das empresas

 

Com automação acelerada e negócios cada vez digitais, a TI estará no core business das empresas, inserida em negócios que dependem de softwares e dados o tempo todo.

Com isso, a confiabilidade da infraestrutura de TI passa a ser fundamental para que as corporações fechem contratos e ampliem sua clientela.

Por isso, os Data Centers no Brasil precisarão ser cada vez mais resilientes e seguros, à prova de downtimes.

Isso para que as empresas possam demonstrar ao mercado sua confiabilidade e capacidade de cumprir os compromissos que assumem, bem como executar as demandas contratadas com qualidade.

Nesse sentido, ter um Data Center corporativo robusto e com alto nível de segurança, dotado das redundâncias necessárias para garantir a disponibilidade contínua das operações de TI, será cada vez mais estratégico para o crescimento das empresas.

 

6. Downtimes são menos frequentes e mais caros

 

Essa é uma tendência não só no Brasil, mas em todo o mundo.

De acordo com o Data Center Industry Survey 2022, do Instituto Uptime, 60% das operadoras tiveram uma paralisação nos últimos três anos.

Esse número é 9% menor que em 2021, e 18% menor em relação a 2020.

Porém, o prejuízo dos downtimes é cada vez maior, com mais de dois terços de todas as interrupções custando acima de US$ 100.000.

Falhas de climatização de precisão, em softwares e sistemas de TI e no fornecimento de energia estão entre as causas mais frequentes de indisponibilidade, sendo esta última a maior vilã.

De acordo com a pesquisa, as falhas de energia, que são a maior causa de paralisações não programadas, podem estar relacionadas à falta de manutenção dos Data Centers ou a erros humanos que implicam em treinamento das equipes operacionais.

 

Conheça aqui as principais causas de downtimes em Data Center no Brasil e no mundo e saiba como evitá-las.

 

7. Investimentos em resiliência crescem em Data Centers no Brasil

 

Com uma relevância cada vez maior para a vida das corporações, os Data Centers no Brasil continuam recebendo investimentos para elevar a resiliência de sua infraestrutura física.

O Data Center Industry Survey 2022 aponta que 40% dos operadores aumentaram os níveis de redundância de seus Data Centers nos últimos 3 a 5 anos.

Baseada na repetição de equipamentos essenciais, a redundância protege operações críticas contra falhas, evitando indisponibilidades e elevando o uptime dos Data Centers no Brasil.

“Por isso, é cada vez maior o número de empresas construindo centros de dados com redundância elétrica padrão Tier 3, que possibilita realizar manutenções sem paralisar o Data Center” – afirma o engenheiro Fabrício Costa, diretor-técnico da Zeittec.

Um exemplo é o Data Center da Celesc, construído pela empresa em Florianópolis, Santa Catarina, e premiado no Kick-Off Connections Furukawa 2020. Conheça-o neste  vídeo aqui.

Outra empresa que investiu em resiliência adotando uma infraestrutura elétrica padrão Tier 3 foi a Sanepar, cujo Data Center foi destaque do Brasil no Furukawa Electric Awards 2022.

Conheça o Data Center da Sanepar no vídeo a seguir!

 

 

8. Data Centers no Brasil adotam estratégias híbridas

 

Como vimos, boa parte das corporações com Data Centers no Brasil opta por manter uma infraestrutura física própria, instalada dentro da empresa.

Porém, muitas delas colocam parte dos dados em nuvem. Outras dividem as cargas de TI entre o Data Center físico próprio on-premises, construído dentro da corporação, e um colocation.

A tendência clara é que a base de dados mais crítica das corporações deve continuar dentro das corporações, armazenada e processada em Data Centers físicos próprios, sendo mesclada com a nuvem para cargas pontuais em infraestruturas híbridas.

O INEXTI aponta que a maioria empresas com cargas em cloud utiliza a nuvem para ações específicas, como a proteção de dados.

Por isso, “grande parte das estratégias de nuvem está focada em situações pragmáticas e aplicações consolidadas, como disaster recovery e backup” – aponta o índice.

A manutenção de infraestruturas de dados híbrida é uma tendência que ajuda as empresas a potencializar sua capacidade de processamento.

É o caso do Data Center do IBGE, responsável por  processar o Censo 2022.

A partir do site físico, construído pela Zeittec no Rio de Janeiro, o IBGE criou uma nuvem privada onde cada servidor real se transformou em 4 máquinas virtuais.

Dessa forma, a capacidade de processamento do Data Center saltou de 200 para cerca de 800 servidores, entre físicos e virtuais.

Assim como no IBGE, a adoção de estratégias híbridas que mesclam o Data Center físico on-premises com soluções cloud tem sido utilizada para sustentar o crescimento de redes com estruturas de backup de dados ou design multisite.

Com isso, as empresas que possuem um Data Center no Brasil elevam a segurança de dados e a flexibilidade de suas operações de TI, tornando-as escaláveis e preparadas para o crescimento contínuo na geração de dados.

 

→ Saiba mais sobre as infraestruturas híbridas em nosso post completo sobre os tipos de Data Centers no Brasil, que aponta como escolher o modelo mais certo para a sua empresa. É só clicar na imagem a seguir!

 

TIPOS DE DATA CENTER: conheça os principais e saiba escolher o certo para a sua empresa

 

9. Com TI integrada aos negócios, softwares precisam ser preparados para interrupções na nuvem

 

Em relação à nuvem pública, o Uptime Institute, autoridade global em infraestruturas de TI, faz um alerta: os serviços de cloud podem apresentar falhas com interrupções ocasionais em determinadas zonas de nuvem.

Isso porque em Data Centers com cargas hospedadas nas máquinas de um provedor em cloud, os dados vêm até você ou os seus clientes pela internet.

E a WEB, como sabemos, costuma ter falhas frequentes de sinal. Significa que se o aplicativo da sua empresa estiver só num ponto da nuvem, ele pode falhar em determinados momentos.

Além disso, a própria infraestrutura física do provedor de cloud não é imune a interrupções não programadas – os downtimes.

No entanto, há algo mais a considerar. De acordo com o Instituto Uptime:

“Levantar e deslocar uma carga de trabalho de um servidor local para uma máquina virtual na nuvem pode reduzir a resiliência se a carga de trabalho não for reprojetada para funcionar em zonas de nuvem.”

→ Fonte: Data Center Industry Survey 2022 – Uptime Institute.

Significa que não apenas as infraestruturas híbridas precisam ser bem projetadas, com redundâncias em diferentes zonas de armazenamento.

“Os provedores de nuvem estão cientes de que as zonas sofrerão interrupções ocasionalmente. A posição deles é que o usuário deve arquitetar seus aplicativos para lidar com a perda de uma zona de disponibilidade” – diz o Uptime.

 

Como lidar com essa tendência?

 

Os próprios sistemas corporativos precisarão, cada vez mais, ser reprogramados para mudar automaticamente da nuvem que falhou para o Data Center físico ou outro local de hospedagem.

Assim, os softwares da sua empresa poderão continuar funcionando mesmo se o serviço de cloud sofrer uma interrupção.

Por isso, redes híbridas bem projetadas e associadas a boas práticas de engenharia de software serão fundamentais. Conte com a Zeittec para lhe ajudar!

 

10. Data Center no Brasil é com a Zeittec!

 

Também somos uma tendência em Data Centers no Brasil, e franco crescimento, construindo sites de norte a sul do país!

A Zeittec é uma empresa especializada na construção de Data Centers corporativos em regime turn-keyque vai do projeto às chaves na mão.

Isso quer dizer que cuidamos de tudo, do início dos planejamentos aos testes finais, passando pelo moving dos ativos de TI e pelo comissionamento da infraestrutura atestando que tudo está em perfeito funcionamento.

Realizamos também a manutenção preventiva de Data Centers  e  retrofits para atualizar infraestruturas de TI obsoletas. Afinal, ter um ambiente de missão crítica antigo, operando fora nas normas, é um risco para qualquer empresa, como você pode ver aqui.

É com esta expertise, conquistada ao longo de mais duas décadas, que a Zeittec amplia cada vez mais sua atuação em todo o território brasileiro.

Tanto que já construímos muitos Data Centers de relevância em todo o Brasil. Alguns deles são:

 

Conte com a Zeittec para constuir seu Data Center no Brasil

 

Temos o know-how consolidado pelo mercado para avaliar os riscos da TI na sua corporação. E vamos ajudar sua equipe e projetar a solução ideal para o seu negócio, flexível e com o tamanho certo para o seu crescimento.

→ Entre em contato com nossos profissionais e conheça todas as soluções e produtos que oferecemos.

→ Ah, não esqueça de baixar nossos e-books.

E aproveite para ler nosso guia de como planejar um Data Center corporativo alinhando o seu negócio às tendências do mercado de Data Centers no Brasil.

Obrigado pela visita e até o próximo post.

 

COMO PLANEJAR SEU DATA CENTER – Parte 1

Comentários