A internet móvel 5G, em implantação no Brasil, tornará a comunicação muito mais rápida, estável e potente, permitindo a popularização exponencial de serviços baseados em realidade virtual (RV) e aumentada (RA), internet das coisas (IoT) e inteligência artificial (IA).
Todas essas tecnologias gerarão quantidades incalculáveis de dados, que precisarão ser processados e armazenados em Data Centers.
Diante dessa nova realidade, surgem perguntas: Como isso irá afetar a infraestrutura de TI das empresas? Qual será o impacto do 5G em Data Centers?
Prepare-se! Muito em breve, as novas tecnologias de informação impactarão tanto os Data Centers corporativos e as organizações de TI quanto os modelos de negócios, gestão e produção das empresas!
Elas dependerão cada vez mais do armazenamento e processamento eficiente de uma quantidade incalculável de dados.
E, provavelmente, precisarão investir em redes mais robustas e velozes, em políticas de segurança e na capacidade de seus Data Centers.
Não importa o setor. Quer você tenha uma indústria de base, um hospital, um agronegócio ou um e-commerce, será muito difícil não ser afetado pela disrupção tecnológica que está batendo à porta.
Mas como se preparar para essa nova realidade?
Embora não haja soluções prontas, vamos trazer neste post alguns insights que poderão ajudar a encontrar a resposta. Você verá:
- Como funcionam as novas tecnologias de informação – 5G, IOT, IA, RA/RV – e em que setores elas serão empregadas.
- Que impacto elas terão no seu Data Center?
- Quais são as tendências que surgem diante desse cenário?
- Como sua empresa pode ser preparar para enfrentar a mudança tecnológica que virá com o 5G? Confira!
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Qual é o impacto do 5G em Data Centers da sua empresa?
A internet móvel 5G – evolução da banda larga sem fio –começou a funcionar no Brasil em 2022, incialmente em Brasília.
Operando com torres que emitem ondas de rádio, ela deve aumentar a velocidade da transmissão de dados em até 100 vezes em relação à tecnologia anterior, a 4G.
Tecnicamente, as redes 5G operam em um padrão de até 45 GHz, contra 2,5 GHz da tecnologia 4G.
Essa enorme diferença no espectro de onda permite que uma quantidade de dados muito maior seja transportada, possibilitando a conexão de mais de 1 milhão de dispositivos por metro quadrado.
Além disso, nas redes 5G o tempo de transferência de um pacote de dados – a latência – é 40 a 80 vezes menor que o das redes 4G, ficando entre 1 e 4 milissegundos.
Com esse tempo tão curto entre enviar e receber uma mensagem, a comunicação entre celulares, computadores ou outros dispositivos conectados à rede 5G será mais estável e praticamente instantânea.
Poderemos baixar um vídeo, por exemplo, em menos de 4 segundos. E a transmissão streaming será quase em tempo real.
Com isso, o monitoramento de tudo poderá ser feito no momento que acontece, mediante a instalação de câmeras e sensores.
Conforme o 5G for implantado em mais e mais cidades, essa infraestrutura de alta performance possibilitará que diversas tecnologias de informação sejam colocadas em prática.
Consequentemente, uma gama extensa de produtos e serviços baseados em dados chegará ao mercado.
Isso não afetará apenas a vida dos consumidores finais, mas será incorporado às práticas, produtos e serviços que as empresas oferecem.
Então prepare-se! A quantidade de informações gerada em todo o mundo a partir da tecnologia 5G será cada vez maior, demandando maior capacidade e eficiência dos Data Centers.
O que muda no seu Data Center com o 5G?
Imagine que você é dono de uma empresa de transporte rodoviário. Com a rede 5G, poderá implantar sensores que enviam dados à central sobre os ônibus da frota: número de passageiros, posição geográfica, combustível, temperatura do motor, tempo de parada e controle total dos veículos.
Cada uma dessas informações é feita de códigos, ou seja, dados que são recebidos instantaneamente, processados e armazenados em algum lugar. E esse lugar é o seu Data Center.
Com o 5G e as tecnologias que o acompanham, a quantidade de dados que sua empresa precisará armazenar será imensa. E terá que ser feita com alta eficiência e segurança, para acompanhar a velocidade da rede.
Você provavelmente precisará ter servidores mais rápidos, realizar uma compactação muito eficiente e aprimorar a capacidade de storage.
Portanto, o impacto do 5G será sentido nos Data Centers corporativos exigindo requisitos apropriados de hardware, links de alta velocidade e baixa latência refrigeração, espaço físico e energia.
Por isso, em muitas empresas, não haverá como fugir da revitalização, ampliação ou instalação de novos Data Centers corporativos com essas características.
Eles poderão utilizar redes híbridas, com parte do armazenamento na nuvem pública ou privada, ou ser totalmente físicos.
Mas, seja qual for a estratégia adotada, dados sensíveis, sigilosos ou que fazem parte das rotinas corporativas precisarão ficar em Data Centers físicos próprios, instalados dentro das empresas, por questão de segurança e eficiência.
“As empresas precisarão de estruturas resilientes, flexíveis, escaláveis e seguras como os Data Centers para hospedar seus sistemas e redes, garantindo o processamento eficiente de uma quantidade de dados em crescimento permanente” – diz Fabrício Costa, diretor técnico da Zeittec Data Center Solutions.
As novas tecnologias digitais não transformação apenas os Data Centers, as redes e a TI das empresas. Transformarão as próprias empresas. Veja como!
Como o 5G e a disrupção tecnológica transformarão sua empresa?
Novas oportunidades serão abertas com a consolidação do 5G e a popularização de serviços baseados em tecnologias como IoT, IA, RA e RV.
As empresas transformação seus negócios e, na medida em que isso ocorrer, precisarão implantar a infraestrutura tecnológica que dê o suporte a novas formas de produzir, vender e se relacionar com os clientes.
De acordo com a pesquisa Digital Vortex 2021, da IMD e da Cisco, a chamada “disrupção digital” será como um vórtex onde todos os modelos de negócio serão digitalizados ao máximo.
“À medida que as indústrias se movem em direção ao centro do Vórtice Digital, componentes físicos que inibem a vantagem sobre a concorrência (como processos manuais baseados em papel) são eliminados. Tudo o que pode ser digitalizado é digitalizado” – diz o estudo.
No relatório, 90% dos entrevistados relataram que a disrupção digital já está presente e “exerce um grande impacto transformador em suas indústrias”.
Significa interromper processos antigos e mudar da cultura da empresa aos produtos que ela oferece.
Sete anos atrás, esse movimento tecnológico era mais restrito aos setores de mídia e entretenimento, varejo, telecomunicações, produtos/serviços de tecnologia e serviços financeiros.
Mas, agora, mais nichos estão vivendo a disrupção digital. Tanto que, em 2021, o avanço da digitalização foi maior nas indústrias de produtos farmacêuticos e de cuidados pessoais, varejo, educação e serviços profissionais. Em grande parte, como reflexo da pandemia de covid-19.
Esse crescimento da transformação digital e do consumo não dá sinais de retroceder. Pelo contrário, está gerando uma elevação constante na demanda por processamento e armazenamento de dados, além de serviços avançados, como Data Centers com redes de alta performance.
Nesse cenário, que o Fórum Econômico Mundial chamou de “globalização 4.0”, os principais produtos de exportação são baseados em recursos digitais e Inteligência Artificial. Todos eles serão impulsionados pela chegada das redes 5G.
Conheça as tecnologias que se popularização com o 5G e qual será seu impacto sobre Data Centers
Quais são os recursos da “globalização 4.0” que deverão ser difundidos com a chegada da rede 5G?
São recursos que já estão em aplicação nas empresas, mas não tinham tanta força de mercado porque as redes 3G e 4G não forneciam os requisitos de velocidade e estabilidade necessários para que se tornassem viáveis e se popularizassem.
Agora, já podemos estimar qual será o impacto que gerarão no mundo, nas empresas e nos Data Centers corporativos. Confira!
IOT – Internet das Coisas e o impacto do 5G em Data Centers
A IoT é a sigla para “Internet of Things”, em português, Internet das Coisas. Esse nome traduz o conceito de “coisas” ligadas à internet, ou seja, eletrodomésticos inteligentes, carros ou outros dispositivos conectados em rede e, por isso, capazes de receber e enviar mensagens.
São exemplos os robôs que fazem a limpeza acionados à distância, assistentes virtuais que ligam o aquecedor antes de você chegar em casa ou veículos que assumem a direção por comando de voz.
Para que cada operação desse tipo seja processada, são necessários códigos de programação baseados em dados e mais dados, que precisam ser armazenados em algum lugar. E esse lugar é o Data Center.
A tecnologia 5G irá impulsionar a IoT oferecendo uma rede de internet mais estável, baseada em baixa latência, muito mais rápida para uma troca de dados em alta velocidade.
Essas características do 5G serão potencializadas pela chegada de recursos como o WI-FI 6, a nova geração da conexão sem fio que permitirá usos avançados, como IoT e vídeos 4K ou 8K.
Significa que você pode estar andando pela empresa ou pela cidade e, com o celular, enviar um comando à sua geladeira para aumentar a potência do congelador. Quando você chegar em casa, a cerveja estará gelada, graças à IoT, ao 5G e ao Wi-Fi.
A Cisco estima que, ainda em 2022, 43% de todos os dispositivos em rede já serão sem fio. Com isso, a IoT será utilizada em setores como:
- Agricultura, no monitoramento da safra e na execução de comandos à distância.
- Logística comercial
- Indústria automotiva, que poderá desenvolver carros cada vez mais inteligentes com direção automática e comando de voz.
- Na saúde, onde possibilitará procedimentos médicos à distância utilizando aparelhos IoT e robótica.
- Telecomunicações, com o aprimoramento de serviços.
- Automação industrial, com a utilização e equipamentos com IoT que reduzem a mão de obras e tornam a operação mais rápida e eficiente.
- Indústria de eletroeletrônicos, com a criação de produtos inteligentes acionados por voz ou sensores.
- Construção Civil, com edificações inteligentes.
- Gestão urbana, com sensores para monitoramento e automatização de transporte, iluminação pública, segurança e outros aspectos das cidades inteligentes.
Com todas essas aplicações, a empresa de pesquisas alemã Statista prevê que a rede mundial inteligente triplicará de 8,74 bilhões dispositivos com IoT em 2020 para mais de 25,4 bilhões em 2030.
O mercado de IoT cresce 40% ao ano e deve atingir 11 trilhões de dólares em 2025, de acordo com a FGV.
Mas tudo isso depende da construção e revitalização de Data Centers preparados para atender essa nova realidade das empresas públicas e privadas.
Maior tráfego de RA/RV
Junto com o 5G, a utilização de serviços e produtos baseados em Realidade Aumentada (RA) e Realidade Virtual (RV) deve crescer exponencialmente.
São produtos da indústria 4.0 que possibilitam, por exemplo, a imersão tridimensional do consumidor junto aos produtos que você vende em sua empresa.
A RA acrescenta experiências virtuais à realidade. É o caso dos QR-codes que levam o cliente à maquete 3D de um terreno à venda.
Enquanto isso, com a RV, entramos em cenários virtuais utilizando dispositivos como os óculos de Realidade Virtual.
Todas essas experiências tendem a se tornar viáveis a partir da expansão da rede 5G.
Com isso, o tráfego de RA e RV deve crescer 12 vezes até o final de 2022, de acordo com a Cisco, gerando um mercado de US$ 44,7 bilhões até 2024.
No universo dos Data Centers, isso significa a geração de quantidades muito elevada de dados, demandando processadores de alta potência para as empresas que oferecerem esses serviços. E quem não os oferecer, poderá perder o interesse do mercado.
A grande realidade, nada virtual, é que estamos diante de uma nova revolução industrial. E a indústria 4.0 é totalmente dependente de dados. Por isso, precisa ser planejada desde já, envolvendo o Data Center corporativo aos modelos de negócios da empresa.
IA – Inteligência Artificial
A inteligência artificial (IA) é a utilização de computadores com “raciocínio” semelhante ao do ser humano para executar tarefas.
No aprendizado de máquina – ML ou Machine Learning – o computador utiliza grandes volumes de dados para capturar padrões ocultos e prever resultados. A máquina emprega o raciocínio estatístico para fazer análises, aprender e chegar à melhor conclusão.
Já no raciocínio de máquina – MR ou Machine Reasoning – o computador se baseia no conhecimento prévio para chegar ao resultado. É a tentativa de implementar o pensamento abstrato no sistema computacional e, com isso, aplicar o senso humano para analisar e traduzir um vasto conjunto de dados.
As duas formas de inteligência artificial se complementam para aprender, utilizar o que foi aprendido e aperfeiçoar este conhecimento.
Com a chegada do 5G, a Inteligência Artificial terá uma infraestrutura com a conectividade ideal para apoiar cada vez mais as estratégias de mercado e segurança das empresas, direcionar o lançamento de produtos e aperfeiçoar a experiência e o relacionamento entre clientes e marcas.
Automação e robótica nas empresas
Antes do 5G, as pessoas conversavam com as máquinas. Agora, também as máquinas conversarão entre si, tomando decisões no campo da indústria, comércio e serviços.
Isso porque as redes 5G oferecem uma série de requisitos que possibilitam a conectividade ideal para o avanço da automação, que será crescente na indústria 4.0. Entre eles:
- Alta qualidade e velocidade
- Baixa latência com transmissão de grandes pacotes de dados de forma ultrarrápida
- Disponibilidade de espectro
- Conexão de alta densidade, com muitos dispositivos por metro quadrado
- Comunicação múltipla a partir da mesma torre
- Segurança, estabilidade e acesso fácil.
Essas características trarão à indústria a segurança necessária para ampliar a utilização de comunicação M2M – de Máquina para Máquina – tornando os processos produtivos totalmente automatizados.
Baseada em IoT e IA, a automação da industrial poderá substituir processos controlados manualmente por ferramentas digitais que melhoram a produtividade, a eficiência e a qualidade, reduzindo a mão de obra e o custo das empresas.
Isso engloba um rol imenso de operações, como automatizar pagamentos, realizar a gestão de funcionários, controlar o estoque e monitorar toda a logística para elevar a performance nas operações.
Com streaming instantâneo e internet tátil, onde tudo ocorre praticamente em tempo real, será realmente viável implantar serviços de robótica, além de monitoramento e controle remoto com comandos automáticos em processos à distância.
Além disso, o 5G permitirá conectar informações, pessoas e equipamentos, utilizando inteligência artificial para orientar a tomada de decisões.
Em todos esses processos, informações captadas por sensores ou câmeras são transformadas em códigos. E estes são transmitidos em pacotes de dados pela internet até um servidor, onde são transformados em informação compreensível.
Isso significa que, para acompanhar a velocidade das redes 5G, as indústrias e empresas automatizadas dependerão de Data Centers com processadores potentes e infraestruturas de TI confiáveis e resilientes.
Confira outras tendências que são, ao mesmo tempo, desafios e oportunidades das novas tecnologias de informação!
Tendências em Data Centers com a chegada do 5G
Com o boom da IoT, o centro de pesquisas Gartner estima que teremos 43 bilhões de dispositivos inteligentes conectados à internet já em 2023.
Já a IDC estima que esse número será de 48,9 bilhões.
Na medida em que as empresas e indústrias abraçarem a essa evolução digital, oferecendo novos produtos e serviços inteligentes, Data Centers confiáveis e seguros precisarão ser implantados para garantir a transmissão de uma enxurrada de dados de forma veloz e estável.
Vejamos quais são os principais desafios e tendências desse cenário!
1. Redes potentes
Boa parte dos dados que trafegam pela internet já é gerada por dispositivos inteligentes, e não por pessoas. Com o crescimento da IoT, a quantidade de dados que vêm desses aparelhos será ainda maior.
Por isso, será mais comum o investimento em Data Centers com redes confiáveis, capazes de assegurar que os pacotes de dados sejam entregues de forma pontual e segura.
Será preciso o planejamento de arquiteturas eficientes e bastante complexas, que precisarão combinar Wi-Fi e fibras.
Segundo a Cisco, os aparelhos sem fio representarão 43% de todos os dispositivos em rede ainda em 2022. Boa parte deles serão M2M, devido a processos de automação.
As próprias redes tendem a ser automatizadas e geridas com recursos de IA e IoT.
Nesse cenário, as fibras óticas terão um papel fundamental para garantir estabilidade e confiabilidade às redes de Data Centers corporativos.
→ Leia mais sobre topologias de Data Center com alta velocidade e cabeamento estruturado para redes eficientes.
2. Computação de borda / Edge computing
Na medida em que a rede 5G e a IoT forem se consolidando, mais pessoas e dispositivos estarão em rede, consumindo serviços e produtos que dependem de resposta instantânea, como ver um vídeo em tempo real ou trafegar num carro inteligente que dirige sozinho.
Para que isso seja possível, o envio de pacotes de dados precisa ocorrer de forma ultrarrápida, em milissegundos (ms). Ou seja, a latência da rede precisa ser muito baixa.
Hoje, de acordo com o Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações (Ceptro), a latência média no Brasil é de 28 ms. Mas com a rede 5G, ela deve ficar entre 1 e 4 ms.
Para fornecer serviços e produtos compatíveis com essa velocidade, empresas como as de tecnologia, mídia e entretenimento, hospitais com robótica, e-commerces e bancos digitais precisarão da infraestrutura 5G instalada em seus Data Centers.
Além disso, esses Data Centers precisarão estar localizados perto dos usuários e das torres de celular que estes utilizam.
A tendência, portanto, não é ter apenas um Data Center monolítico, mas instalar vários “Data Centers de Borda” ou “Egde Data Centers”, pequenos e potentes, com alta densidade e perto dos consumidores.
Com a computação de borda, os conteúdos dos usuários não precisam percorrer grandes distâncias para ir até o Data Center onde aplicativos, informações e serviços estão hospedados, e depois voltar até o dispositivo em uso.
Isso garantirá a baixa latência e a rapidez necessária à comunicação da era IoT/5G.
3. Mini Datacenter
Com a busca por baixa latência e alta velocidade, além de serviços descentralizados, será cada vez mais comum a implantação de Data Centers compactos.
Apesar de terem um tamanho reduzido, esses Data Centers são projetados para entregar alta segurança, resiliência e capacidade de processamento.
Normalmente são modulares, com infraestrutura pré-fabricada que garante boa eficiência energética e escalabilidade. Ou seja, podem crescer com o acréscimo de novos módulos.
Com essa flexibilidade, os Minidatacenters se adaptam muito bem às novas necessidades tecnológicas da indústria 4.0 e da era 5G.
→ Saiba mais em nosso post sobre Minidatacenters!
4. Data Center Contêiner
Todas as tendências que acabamos de ver nos levam aos contêineres. Data Centers instalados dentro desses ambientes, feitos de aço com revestimento antichamas, serão essenciais para as estratégias 5G.
Muitos deles hospedarão Data Centers de Borda, garantindo a velocidade e a baixa latência do 5G e da IoT.
A Cisco estima que, em 2021, já havia em torno de 3,5 bilhões de contêineres de TI em operação no mundo. E desse total, 700 milhões estão na borda da rede.
Com toda a infraestrutura e a segurança de um Centro de Dados completo, os Data Centers em Contêiner são extremamente flexíveis, pois se adaptam tanto a ambientes internos quanto externos.
Também podem ser transportados facilmente ou inseridos em diversos contextos de uma infraestrutura de TI corporativa.
→ Clique aqui para saber como instalar um Data Center em Contêiner!
5. Descentralização de operações
Na medida em que a rede 5G e a IoT forem se consolidando, teremos Data Centers gerando dados para as pessoas, pessoas com seus celulares e computadores gerando dados para os Data Centers, e os dispositivos inteligentes e máquinas gerando dados entre todos eles.
A comunicação será em múltiplos caminhos, e dentro das grandes empresas, as cargas de trabalho precisarão ser distribuídas, com vários serviços interconectados.
Essas cargas poderão ser distribuídas para além do Data Center central, em uma infraestrutura híbrida e modular que pode contar com contêineres, microdatacenters e a hospedagem de parte dos dados em nuvem privada ou pública.
→ Leia mais sobre as tendências em Data Centers corporativos.
6. Investimento em segurança
Com a multiplicidade de pontos de geração de dados, as redes serão bastante vulneráveis a ataques cibernéticos.
A proteção das informações, sistemas e softwares de gestão das empresas dependerá de políticas de segurança envolvendo toda a rede corporativa e seus usuários, além do Data Center em si.
→ Conheça aqui as estratégias de segurança de dados para redes corporativas e Data Centers.
7. Ferramentas de automação
De acordo com o instituto de pesquisas Gartner, hoje, cerca de 70% das tarefas de rede em Data Center são manuais. Isso “aumenta o tempo, o custo e a probabilidade de erros e reduz a flexibilidade”.
Porém, a evolução tecnológica que acompanha o 5G e a IoT devem tornar a automação um caminho e crescente. Isso vale também para a gestão de Data Center e de redes corporativas.
Por isso, a utilização de ferramentas de monitoramento e gestão do Data Center será combinada à automação de processos para gerenciamento, configurações e testes das operações de TI e da própria rede corporativa.
Para a Cisco, “você pode considerar atrasada uma rede de data center que ainda não adotou um modelo de DevOps baseado em controlador e acionado por API”.
→ Aproveite para saber como organizar a gestão do seu Data Center corporativo.
8. Sinergia entre TI e negócios
Com novas oportunidades de negócios e a automação de processos ganhando terreno, o Data Center e as redes de dados corporativas precisarão estar mais alinhados do que nunca ao planejamento das empresas.
Isso porque fornecerão as ferramentas necessárias para os setores de gestão, produção, logística, vendas, contato com o consumidor e processamento dos dados que produzirão insights para novos mercados.
TI e negócios estarão totalmente alinhados, e o Data Center será uma questão estratégica para os mais diversos setores.
→ Para te ajudar nisso, fizemos um guia de planejamento de Data Centers para empresas. Ele foi elaborado especialmente para ajudar os gestores a coordenarem todo o processo de análise de negócios e implantação de infraestruturas de missão crítica em suas corporações.
9. Construção de novos Data Centers e Retrofits para atualizar os antigos
Conforme novos negócios forem implantados, mais dados serão gerados. Com eles, é previsto o aumento das cargas de trabalho, demandando mais confiabilidade, alta disponibilidade e segurança nas operações de TI.
Muitas empresas precisarão instalar um Data Center novo ou renovar a infraestrutura de missão crítica já existente.
Para atender aos requisitos de um Data Center preparado para o 5G, aspectos como geradores de energia e UPS, espaço físico e climatização de precisão terão que ser modernizados e/ou ampliados.
Estima-se que as redes 5G possam demandar até 100 vezes mais recursos de armazenamento e processamento que a internet móvel 4G.
Com isso, os retrofits – reformas para atualizar Data Center – serão mais requisitados por organizações públicas e privadas, assim como projetos e construções de novas infraestruturas de missão crítica.
Para que você esteja preparado, temos uma lista de materiais que podem ajudar!
→ Saiba como é feito o retrofit de Data Center clicando aqui!
→ Se você vai implantar um centro de dados na sua empresa, saiba quais são os tipos de Data Center.
→ Conheça também os diferentes métodos de construção de Data Centers neste vídeo!
→ Aqui você verá quais são as etapas do projeto de um Data Center e os 10 erros que você precisa evitar no projeto do seu ambiente de missão crítica.
→ Por fim, saiba como é feita a construção de um Data Center em 11 passos.
10. Dados estratégicos permanecem no local
Com a complexidade maior de redes e o aumento exponencial de dados, já é uma tendência entre as empresas a adoção de infraestruturas híbridas.
Nelas, o armazenamento de dados acontece parte nos servidores físicos do Data Center local e parte na nuvem privada, em servidores virtuais. Ou mesmo na nuvem pública em grandes provedores desses serviços.
No entanto, os dados estratégicos à operação corporativa, bem como sensíveis e sigilosos, tenderão a ficar dentro da empresa, no Data Center físico on-premises.
De acordo com o vice-presidente e CTO do Grupo de Soluções e Plataforma de Nuvem da Cisco, Vijoy Pandey, “a necessidade de serviços no local nunca desaparecerá”.
Um dos motivos é a preocupação com a proteção de dados. Outro é que as operações corporativas precisarão de acesso local aos dados, já que eles serão usados para cálculos em aplicativos internos.
“Nos últimos anos, à medida que cargas de trabalho valiosas tentavam migrar para a nuvem pública, ficou claro que a situação não era binária e que havia cargas de trabalho e, principalmente, alguns dados que precisavam ser locais” – disse Pandey no Relatório Global de Tendências de Redes de 2020, da Cisco.
Para organizar as estratégias de armazenamento de dados dentro das corporações, será fundamental que as equipes de TI contem com uma empresa de engenharia experiente e especializada no planejamento e construção de Data Centers, como a Zeittec.
Ela ajudará você a organizar toda a estruturação do ambiente de TI frente ao impacto do 5G sobre os negócios corporativos.
Prepare-se para a era 5G com a Zeittec!
Conte conosco para elaborar seu projeto, instalar ou reformar seu Data Center, criando para a sua empresa uma infraestrutura de TI pronta para as transformações tecnológicas que acompanham a internet móvel 5G!
Expertise para isso não nos falta! Com mais de 20 anos de atuação no mercado nacional, a Zeittec já planejou e construiu Data Centers robustos para empresas públicas e privadas, de norte a sul do Brasil.
Alguns dos nossos projetos mais recentes são:
- Data Center do IBGE, no Rio de Janeiro.
- Sala-Cofre do MP-MS, em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul
- Data Center da Celesc em Florianópolis, Santa Catarina
- Data Center do TRF-4 em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul
- Retrofit no Data Center do Grupo Águia Branca no Espírito Santo
- Data Center da Sanepar em Curitiba, no Paraná.
- Retrofit no Data Center do TJ em Porto Velho, Rondônia.
Vários Data Centers turn-key que realizamos foram premiados, como você pode conferir aqui.
Com a experiência que acumulamos, você pode ficar seguro para contar conosco em todas as ações envolvendo Data Centers corporativos. Entre elas:
- Projeto de Data Center
- Construção de Data Centers corporativos em regime turn-key
- Retrofit/reforma de Data Center
- Manutenção de Data Center
- Moving de ativos (migração dos equipamentos do Data Center antigo para o novo)
- Comissionamento de Data Center
- Projeto, reforma e implantação dos subsistemas de Data Center como climatização de precisão.
- Cabeamento estruturado para Data Centers.
→ Entre em contato conosco neste link. Ou passe aqui na Zeittec para conversar sobre o seu projeto.
Esperamos ter ajudado. Obrigado pela visita e até o próximo post!
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